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Casemiro Wonsovicz Neto (foto)

Desde pequeno, enquanto aprendia a trabalhar no campo com o pai Aleixo, Casemiro já mostrava que teria grande ligação com a natureza. Sua maior diversão era colher e plantar pinhões – para que virassem araucárias – e admirar passarinhos. Tais costumes o acompanharam até a velhice. A filha Catia conta que, se o pai não estivesse cuidando da roça, passava o tempo alimentando os canários e outros bichos. Fruto da união entre duas famílias polonesas, Casemiro apreciava a culinária daquela terra, especialmente o famoso pierogue. Conhecia as tradições eslavas e o idioma polonês profundamente e, quando estava aborrecido, o usava para sair xingando e praguejando sem censura. Com a família tinha um comportamento mais reservado, às vezes rígido, conta a filha. Mas no fundo era um brincalhão e entre os amigos era quem mais alto ria e contava piadas. Quando jovem era festeiro e foi em uma festa da Imaculada Conceição que conheceu Tília, aquela com que se casaria dois anos depois. Nasceu na Lapa, mas ainda criança foi com a família para a comunidade de Serrinha, no município de Contenda, onde permaneceu depois de casado. Quando comprou outras terras, encontrou o que considerou um verdadeiro tesouro: um paiol. Ele fora construído 50 anos antes e por mais 50 foi mantido por Casemiro intacto. Era motivo de orgulho e ele sempre dizia a todos que possuía o melhor e mais antigo paiol da região. Outro apego era o rádio, adquirido em Aparecida do Norte. Já estava sem antena, descascado e com botões faltando, mas era nele que Casemiro fazia questão de ouvir as notícias e os falecimentos, que começavam a ser transmitidos às quatro horas da manhã e tinham que ser ouvidos por todos na casa. Na região, era atuante e amigo. Catia diz que o pai não era vereador mas, especialmente quando jovem, agia como se fosse um: estava atento às necessidades de todos, levava vizinhos ao médico, a casamentos e compras – primeiro a trator, depois com o automóvel. Restabeleceu-se bem ao primeiro derrame, porém, após o segundo, há três anos, saiu do hospital de bengala. Quando o último aconteceu, há pouco mais de um mês, já não se movia, mas a bengala era segura com força para mostrar a todos que já sairia dali. Por várias vezes durante o mês em que passou internado, Casemiro não queria receber a família, e apenas as suas duas cadelinhas pinscher podiam visitá-lo. Deixa viúva, três filhos e cinco netos.

Dia 14, aos 72 anos, de derrame cerebral.

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Antônio Alpheu Gomes, 72 anos, médico veterinário, filho de Publio Gomes da Silva e Cora Lopes Gomes. Deixa viúva Sonia Maria Pereira da Costa Gomes. Sep. às 11 h, em cemitério a ser designado, saindo do Cemitério Municipal.

Arthur Pinto de Lima, 62 anos, pedreiro, filho de Tibúrcio Pinto de Lima e Josefa Ferraz de Paula. Deixa viúva Salete Pires de Camargo. Sep. em horário a ser designado, no Cemitério Boqueirão, saindo da Associação de Moradores Jardim 3, Pinheiros, Butiatuvinha.

Celso de Moura Rezende, 80 anos, economista, filho de Francisco de Moura Rezende e Maria Eladia Henrique Rezende. Deixa viúva Zélia Maria Correa Benevides Rezende. Sep. ontem.

Cláudia de Fátima Mickosz, 44 anos, do lar, filha de Wenceslau Mickosz e Genoveva Mickosz. Sep. ontem.

Cláudio César Souza Scarpa, 40 anos, engenheiro elétrico, filho de Cláudio Scarpa e Célia Souza Scarpa. Sep. em horário a ser designado, no Cemitério Parque Iguaçu, saindo da capela do mesmo.

Eduardo Enz de Paula e Silva, 49 anos, técnico em eletrotécnica, filho de Dirceu de Paula e Silva e Elvira Enz Paula e Silva. Deixa viúva Sandra Vieira Silva. Sep. ontem.

Gemma Maria Fioresi, 92 anos, professora, filha de Pedro Fioresi e Rosa Busatto Fioresi. Sep. ontem.

Ibério Cavalheiro, 80 anos, motorista, filho de José Esaías Cavalheiro e Angelina Maria Francisca. Deixa viúva Benedita Moreira Cavalheiro. Sep. ontem.

José Carlos Inácio da Silva, 41 anos, auxiliar de produção, filho de Vitalino Inácio Pinto e Antônia Fernandes da Silva. Sep. ontem.

Lucas Fernando Cobertini Antunes, 18 anos, auxiliar de serviços gerais, filho de João Dirceu de Lima Antunes e Rosângela Cobertini Leite. Sep. em horário a ser designado, no Cemitério Parque Senhor do Bonfim, saindo da Rua Argemiro Cândido Jardim, 16, CIC.

Lucas Henrique Correia Bertazo, 17 anos, estudante, filho de Ademir Francisco Bertazo e Edilania Correia Bertazo. Sep. em horário e cemitério a serem designados.

Luiza Koblinski dos Passos, 73 anos, do lar, filha de Boleslau Koblinski e Maria Woschacki. Deixa viúvo Moacir dos Passos. Sep. ontem.

Marcos Aurélio dos Santos, 24 anos, servente, filho de Zeni Josefina dos Santos. Sep. ontem.

Marcos José Camargo, 32 anos, motorista, filho de Nelci Camargo. Sep. ontem.

Maria Cardoso de Oliveira, 74 anos, do lar, filha de João Cardoso dos Santos e Rita Oliveira do Espirito Santo. Viúva de Anicanor Nazarett dos Santos. Sep. às 9 h, no Cemitério São Gabriel, saindo da Igreja Assembleia de Deus, Santa Cândida.

Maria da Luz Emiliano, 83 anos, do lar, filha de Claro Júlio Padilha e Angelita Padilha. Viúva de Antônio Emiliano. Sep. ontem.

Oliveira da Cruz, 50 anos, comerciante, filho de Afonso Inácio da Cruz e Dolores Maria da Cruz. Deixa viúva Marli Nonato. Sep. ontem.

Rosa Minikowski, 90 anos, gerente, filha de Silvério Caetano Minikowski e Magdalena Musiau Minikowski. Sep. às 9 h, no Cemitério Água Verde, saindo da capela 1 do mesmo.

Sérgio Luiz de Abreu, 59 anos, servente, filho de João Luiz de Abreu e Francisca Euzébia. Sep. ontem.

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Fonte: Serviço Funerário Municipal. Fones 3233-2585 e 3324-9313.

Texto de Adriana Czeluniask

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