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| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), publicou texto terça-feira (1) no Facebook com críticas à permanência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência da Polícia Federal, no bairro Santa Cândida. Greca colocou lado a lado fotos aéreas da região para reclamar sobre os “transtornos que penalizam os curitibanos moradores daquele bairro tradicional”.

“Registro minha indignação pelo confinamento de um condenado com o poder de mobilização do ex-presidente Lula,num prédio administrativo, que não tem, e nunca teve alvará para presídio, até por estar imerso em ZR3 - Zona Residencial com serviços, conforme a Lei de Uso do Solo de Curitiba”, postou o prefeito.

Greca tamém criticou a Justiça Federal no post por manter o ex-presidente no Santa Cândida. “O erro e a responsabilidade são do Juizado. Até podemos compreender o fato histórico inusitado, sem precedentes na história do Brasil, mas os transtornos penalizam os curitibanos moradores daquele bairro tradicional, continuou o prefeito.

Sábado (28), a prefeitura de Curitiba reiterou o pedido de transferência de Lula para um presídio, em petição encaminhada à Justiça Federal. A Procuradoria-Geral do Município citou o tiroteio que deixou feridos dois integrantes do acampamento da rua Padre João Wislinski, próximo da PF, fato que motivou uma manifestação com barreira de fogo na rua Mascarenhas de Morais no sábado pela manhã. Segundo a prefeitura, a manifestação interrompeu por horas o trânsito na região, especialmente as linhas alimentadoras do Terminal Santa Cândida.

“Minha revolta é de um prefeito urbanista, desta cidade com zoneamento urbano violentado pela decisão judicial. Curitiba não faz parte da Federação?Se tem Direito Urbano vigente, ele não vale para a Justiça Federal? Já se passaram mais de 20 dias. Até quando?”, finalizou o post de cobrança o prefeito.

O ataque ocorreu por volta das 4 horas da madrugada de sábado. Dos dois feridos, um continua internado: Jeferson Lima de Menezes, 39 anos, de São Paulo, atingido por um tiro no pescoço. Em coletiva à imprensa, o presidente do PT no Paraná, Dr. Rosinha, comentou que a polícia se comprometeu a investigar placas de carros que foram vistos perto do local em dias diferentes, cujos motoristas gritaram palavras de agressão contra os acampados. Ele fez um apelo contra a violência no Paraná: “Vamos fazer uma disputa política na ideologia, no debate. Não no braço”.

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