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Vacina de Covid-19 Coronavac, produzida no Instituto Butantan.
Vacina de Covid-19 Coronavac, produzida no Instituto Butantan.| Foto: Ricardo Marajó/SMCS

Se o Ministério da Saúde não fechar a compra das 54 milhões de doses extras de Coronavac a serem produzidas pelo Instituto Butantan, a prefeitura de Curitiba pretende adquirir parte dessas vacinas para seu próprio Plano Municipal de Imunização. A informação foi dada nesta quinta-feira (28) pelo prefeito Rafael Greca (DEM) em entrevista à Gazeta do Povo. O prefeito também confirmou estar negociando a aquisição das vacinas de Covid-19 da Oxford/Astrazeneca, Pfizer e Moderna.

“Vamos encaminhar solicitação para podermos adquirir parte dessas doses caso a negociação entre governo federal e Butantan realmente não se concretize”, afirmou o prefeito. “Comprarei vacinas para imunizar a cidade. Enquanto isso não acontece, vamos nesse compasso das vacinas que nos vai mandando o Ministério da Saúde”, complementou Greca.

Quarta-feira (27), o governo de São Paulo, a quem o Butantan está vinculado, afirmou que pretende exportar as 54 milhões de doses se o governo federal não responder até o fim de semana o ofício enviado semana passada cobrando resposta na negociação. Se a resposta do governo federal for negativa, o Butantan pretende exportar essas doses a outros países, entre eles a Argentina, já demonstrou interesse pelas vacinas.

Pelo contrato original entre Butantan e Ministério da Saúde, já está acertado o fornecimento de 46 milhões unidades de Coronavac. Porém, o Butantan ofereceu mais 54 milhões de doses ao Ministério da Saúde, que até agora não indicou se vai incorporar essas unidades ao Plano Nacional de Imunização (PNI).

Curitiba em busca da vacina

Desde dezembro de 2020, quando o Butantan iniciou a produção da Coronavac, a prefeitura de Curitiba vem se movimentando para adquirir por conta própria vacinas da Covid-19, fora do plano do PNI. Naquela oportunidade, Greca anunciou intenção de investir R$ 4 milhões em doses do imunizante chinês produzidas no instituto paulista. Entretanto, a negociação foi suspensa porque o Ministério da Saúde requisitou toda a produção de Coronavac do Butantan para o plano nacional.

Semana passada, poucos dias antes do lançamento da vacinação da Covid-19, Greca voltou a falar na aquisição de doses. Dessa vez, de vacinas Oxford/Astrazeneca importadas da Índia para imunizar 35 mil servidores municipais, professores, guardas municipais, fiscais e funcionários terceirizados, como trabalhadores do transporte público e da coleta de lixo.

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