Greve dos caminhoneiros: siga em tempo real o 9.º dia de desabastecimento em Curitiba

Encerramos o tempo real do nono dia da greve dos caminhoneiros em Curitiba. Boa noite!

Nesta quarta (30) a greve dos caminhoneiros completa dez dias. Saiba o que esperar do 10.° dia de greve dos caminhoneiros em Curitiba Leia aqui.

Confira matéria completa : Prefeitura de Curitiba vai à Justiça para desbloquear estradas e abastecer Ceasa

Prefeitura de Curitiba anunciou que vai entrar na Justiça para desbloquear as estradas e conseguir garantir o abastecimento da Ceasa.

Escolas estaduais de 127 municípios vão manter as aulas suspensas na quarta-feira (30). Em Curitiba, no entanto, todas as 167 instituições administradas pelo estado estão com as atividades mantidas. Confira a situação detalhada dos núcleos de educação.

Justiça do Trabalho declara greve dos petroleiros ilegal e impõe multa. Saiba mais.

BR-277 está totalmente interditada no sentido Curitiba-Litoral, de acordo com a Ecovia. Sentido Litoral-Curitiba foi liberado e o tráfego fluía normalmente.

Exército vai para as estradas do PR e SC em apoio à polícia na liberação de cargas. Saiba mais .

Nota da Arquidiocese de Curitiba: "A Arquidiocese de Curitiba comunica que, mesmo diante das dificuldades ocorridas nos últimos dias devido à paralisação dos caminhoneiros, as atividades relativas à solenidade de Corpus Christi estão todas MANTIDAS."

De acordo com os dados da PRF, o Paraná é o estado com o maior número de bloqueios em estradas federais na noite desta terça. O balanço da PRF foi enviado à imprensa às 19h34.

Veja onde tem gasolina perto de você em Curitiba: app e site “Menor Preço” do Nota Paraná têm mapa com últimas compras em postos de combustível com atualização minuto a minuto. Confira aqui.

O Paraná ainda tem 107 pontos de bloqueios em rodovias federais. Outros 54 foram liberados. O balanço é da Polícia Rodoviária Federal.

Federação garante ônibus para o feriado, mas Urbs prevê redução de viagens. Leia mais.

Segundo o último balanço do Sindicombustíveis, 176 postos de Curitiba foram abastecidos. Mas, devido à alta demanda, já não é possível saber se há combustível. Mesmo assim, a situação do abastecimento da cidade nesta terça é melhor da que foi registrada na segunda, afirma a entidade.

Outra opção para conferir os postos que têm combustível é a ferramenta Postos Ativos, da Ticket Log. O site traz a informação dos postos ativos e que realizaram transações de venda de combustíveis nos últimos 60 minutos. É nacional.

Zoológico de Curitiba pode ficar sem alimentos para animais já nesta semana Saiba mais.

Circula entre os grupos de WhatsApp mensagem com a informação de que a Constituição Federal permitiria a intervenção militar após sete dias e seis horas de greve geral. A história é falsa!

As feiras livres do São Francisco, Bigorrilho, Boa Vista e Boqueirão estão abertas ao público na quarta-feira (30). O provável, no entanto, é que estejam bastante desfalcadas. Nesta terça (29), por exemplo, apenas 5 barracas da feira livre do Rebouças tinham produtos. Normalmente são 22 pontos de venda. A situação deve ser similar nas feiras de amanhã.

Por conta da crise do abastecimento, apenas três Sacolões da Família vão abrir na quarta-feira (31): são as unidades Jardim Paranaense, Carmo e Boqueirão. O horário normal de funcionamento, contudo, não está garantido. As unidades podem fechar mais cedo se acabarem os estoques de hortifrutigranjeiros.

Após nova promessa de fim da greve, PRF vai endurecer contra bloqueios em rodovias. Leia mais.

Saiba como proceder em casos de preço abusivo, atrasos em encomendas e cancelamento de viagens. Confira as dicas do Procon.

Segundo a Prefeitura de Curitiba, nesta terça-feira (29), oito caminhões-tanque abasteceram os estoques de combustível das empresas de transporte coletivo e de coleta de lixo da capital. Com isso, a normalidade nos serviços essenciais da cidade está mantida.

De acordo com o Sindicombustíveis, até as 17h, pelo menos 176 postos de Curitiba receberam carregamento de combustíveis nas últimas horas. "Devido à grande demanda, isto não quer dizer que todos ainda tenham estoque neste momento, mas certamente reflete uma gradual melhora no abastecimento", aponta o sindicato

O incêndio registrado em um barracão ao lado de uma distribuidora de gás em Araucária, na Região Metropolitana, foi causado por um caminhão tanque, que explodiu e pegou fogo durante o serviço de solda que estava sendo realizado em uma oficina. Duas pessoas tiveram ferimentos leves e foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros. Segundo os Bombeiros, a explosão foi provavelmente causada pelos gases do tanque vazio do caminhão. Três viaturas e duas ambulâncias realizaram o atendimento da ocorrência. O fogo foi controlado rapidamente e as vítimas foram encaminhadas para o hospital. O acidente não tem relação com os caminhões tanque que fazem o transporte de combustível da Repar.

O taxista Amauri Cornel foi um dos que não conseguiu combustível para trabalhar no último fim de semana - o que, segundo ele estima, o fez perder cerca de R$350. "Eu tive que parar na sexta-feira (25) ao meio dia. Só consegui voltar ontem no fim da tarde, depois de passar quatro horas na fila da gasolina", conta. Segundo Amauri, logo que começou o serviço a quantidade de corridas já estava fraca. "Mas eu tenho esperança que melhore, porque se eu não pensar assim eu nem saio de casa", torce o taxista.

Policiais militares estão sendo chamados para ficar de plantão nos quartéis. Eles poderão ser acionados para desbloquear rodovias. PM, PRF e Exército devem atuar nas estradas.

PRF afirma que não vai permitir mais bloqueios no Paraná. Segundo o órgão, o caminhoneiro que quiser seguir viagem terá seu direito assegurado - independentemente se tem o adesivo ou não da Defesa Civil.

O que dá para entender da greve após 40 minutos de conversa com um líder caminhoneiro. Leia aqui.

A gerência do supermercado Rio Verde, no Tarumã, explica que a população parou de comprar para estocar. "Até o fim de semana os clientes estavam fazendo carrinhos enormes. Mas acho que os ânimos se acalmaram na segunda-feira, quando as quantidades que eles levam normalizou", esclarece o gerente Leonardo Jaeger.

A greve dos caminhoneiros, segundo o governo do Paraná, atrapalhou também a vacinação contra a gripe. Por esse motivo a campanha foi prorrogada. Saiba mais.

Apesar das vitrines de alguns produtos estarem cheias em vários mercados, isso não significa que ainda há produtos para os próximos dias. Em um mercado do Tarumã, os produtos do açougue só dão conta das vendas até amanhã.

Novo protesto em apoio a caminhoneiros bloqueia BR-277. Saiba mais.

Um incêndio é registrado em um barracão ao lado de uma distribuidora de gás em Araucária. A informação é da RPC.

Em reunião com o governo do Paraná e caminhoneiros, Exército diz que vai garantir a passagem das cargas pelas rodovias no Paraná - mesmo com a greve,

Com a falta dos combustíveis, os campeões de venda em alguns postos que decidiram manter as lojas de conveniência abertas são os cigarros. "Desde sexta-feira (25) é o que mais tem saído. As pessoas vêm perguntar se tem previsão pro combustível e já aproveitam pra garantir o fumo", explica o atendente de caixa Pedro Arrais, que trabalha em um posto da rede Anjo Gabriel.

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos no PR diz que a categoria já foi atendida e que não há motivo para continuar com a greve. Apesar disso, as rodovias do estado seguem com bloqueios.

Motociclistas fazem protesto no Centro de Curitiba. De acordo com a prefeitura de Curitiba, duas faixas estão bloqueadas na João Negrão na esquina com a Brasílio Itibirê.

Nas agências dos Correios em Curitiba, muitos clientes ainda têm feito postagens, Apesar de saberem que não haverá entrega por causa da greve. "O número de postagens aqui caiu cerca de 30%. Quem vem são as pessoas que fazem vendas online, no Mercado Livre por exemplo, porque elas têm prazo pelo site pra fazer as postagens", conta uma funcionária de uma agência, que preferiu não ser identificada. Segundo a atendente, as correspondências chegam a sair de a agência, mas ficam paradas na central dos Correios, na rua João Negrão.

Ao chegar na maioria das banquinhas de Curitiba, os doces e salgados nas prateleiras dão a impressão de que o estoque está intacto mesmo com a greve. O que falta, porém, são os principais produtos dessas lojas: os jornais e revistas. "Estou desde terça-feira (22) sem receber nenhum jornal de fora do estado. Tenho clientes que vêm aqui todos os dias pra ver se chegou. Estou perdendo bastante vendas", explica Suzane strapasson, dona de banquinha.

Um protesto bloqueia a BR-277 sentido litoral, na região de São José dos Pinhais. De acordo com a concessionária Ecovia, que administra o trecho, a manifestação se concentra próximo à Sanepar, no quilômetro 78, e o tráfego segue em meia pista. Equipes da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária Federal e da Ecovia estão se dirigindo ao local.

Comércios da cidade relatam estarem com estoques cheios de alguns alimentos por causa da greve. "Pra não ficar sem durante a semana a gente fez compras grandes no Ceasa no último sábado (26). Quase não temos espaço para guardar", conta William Rafael da Silva, chapeiro de uma lanchonete na região. De acordo com o funcionário, por enquanto o produto que mais preocupa é a carne de frango, cujo fornecedor que normalmente faz 10 entregas semanais, fez apenas duas na última semana. "Pra resolver estamos saindo todos os dias pra encontrar carne em atacadistas. Por enquanto conseguimos, mas não sabemos até quando", conta.

Apesar de padarias e sindicato garantirem que não vai faltar pão, a rede de supermercados Rio Verde está limitando a quantidade de farinha que cada cliente pode comprar.

Motoristas de aplicativo fazem um protesto na região do Centro Cívico nesta tarde. Segundo informações, cerca de 50 veículos seguem em carreata.

Manifestantes bloqueiam parcialmente a BR-277, no km 78, em São José dos Pinhais. A rodovia está em meia pista, de acordo com a Ecovia.

Sindicato da Panificação e Confeitaria do Paraná (Sipcep) confirma que não falta pão em Curitiba. Assim como os donos de panificadoras já haviam dito à Gazeta do Povo, Vilson Felipe Borgmann, presidente Sipcep, explica que não falta farinha de trigo na capital e nem há previsão para faltar. Segundo Borgmann, apenas a matéria prima para produtos de confeitaria enfrenta a escassez, como ovos e leite. “Esses produtos são perecíveis e, por isso, não há condição de manter grandes estoques. Mas pão não vai faltar, mesmo com o trigo um pouco mais caro”, aponta.

A PRF informou que fez a escolta de mais um caminhão. Desta vez, insumos foram levados até o Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul.

Mesmo com a greve de caminhoneiros no nono dia, donos de panificadoras de Curitiba dizem ter estoque de matéria prima para a produção de pão, ou seja, não falta farinha de trigo. Nas cinco panificadoras visitadas pela reportagem, as compras com fornecedores foram feitas na semana anterior à greve. A Aquarius Gastronomia, no Bacacheri, informou que a produção de pão não sofreu interferência mesmo com o estabelecimento aberto 24 horas. Apenas a venda de produtos secundários foi afetada no estabelecimento. Em estabelecimentos menores, a preocupação também é com a venda de produtos secundário, principalmente bolos. Cleonice da Cunha, 37, proprietária Brasipan Panificadora, está preocupada com a falta de ovos. Os bairros visitados pela reportagem foram Tarumã, Bacacheri, Hugo Lange e Alto da Glória.

Desde o início da greve dos caminhoneiros, há 9 dias, o site do Procon do Paraná já registrou 320 reclamações relacionadas ao aumento abusivo do preço do combustível. As denúncias foram registradas tanto por fiscais quanto por consumidores. Os estabelecimentos estão sujeitos a multa. As reclamações podem ser registradas no site do órgão.

178 caminhões com combustível já foram liberados em todo o Paraná na segunda (28) e na terça (29). O dado é da Coordenação Estadual de Proteção e Defesa Civil. Isso representa cerca de 5,3 milhões de litros.

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Viaturas do do Exército começaram a sair do quartel do 20.° Batalhão de Infantaria Blindado (20.º BIB), no bairro Bacacheri, em Curitiba, para ajudar a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e outros órgãos de segurança na escolta de cargas de primeira necessidade nas BRs 116, 277 e 101. Além de escolta, o Exército também fará check-points em pontos estratégicos e patrulhas motorizadas em trechos de grande movimento.

Subiu para 129 o número de postos operando em Curitiba. A informação foi divulgada no início da tarde desta terça-feira (29) pelo Sindicombustíveis, sindicato que responde pelos postos das capital. Segundo a instituição, o abastecimento vem sendo restabelecido, mas é necessário paciência até que os 340 postos estejam funcionamento normalmente. “Por isso reforçamos o apelo para a população ter calma. Neste ritmo, o abastecimento poderá ser regularizado nos próximos dias”, informou, em nota.

Com os produtos sumindo dos supermercados, clientes estão aproveitando para abastecer o estoque em casa com o que ainda resta nas prateleiras. É o caso da pedagoga Elenise Gumy Silva Polli, 57. Moradora do bairro Rebouças, em Curitiba, ela aproveitou esta terça-feira (29) para fazer a compra mensal em quantidade maior que o normal. “Comprei mais arroz e feijão. Eu também queria frutas, verduras e ovos, mas não achei”, disse. Diversos mercados da capital estão fixando cartazes nos estabelecimentos informando a respeito da falta de produtos.

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De acordo com a Associação Brasileira de Entidades de Classe das Revendas de Gás LP (Abragas), cerca de 40% dos postos de venda de Curitiba já foram reabastecidos nesta terça-feira.

A greve também impactou no número de doações de sangue em Curitiba. Por causa disso, o Exército realizou uma ação para reabastecer os estoques no Hemepar. Ao todo, 35 militares do 20° Batalhão de Infantaria Blindado foram até a unidade fazer a doação.

A rede de supermercados Angeloni decidiu fechar suas lojas mais cedo por causa da falta de abastecimento. Segundo a empresa, todas as unidades vão fechar as portas às 21h. A medida será mantida enquanto durar o movimento que paralisou o abastecimento. "A decisão de antecipar o fechamento deve-se à dificuldade de transporte coletivo para os funcionários e à falta de algumas categorias de produtos, causada pelo movimento dos caminhoneiros que entrou hoje no 9º dia".

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Posto no Cristo Rei está totalmente desabastecido de combustível desde quinta-feira (24), mas ainda tem gás. Os carregamentos chegam todos os dias e os botijões custam R$ 69,90. Situação similar ocorre em diversos outros lugares: tem um ou outro.

Presidente da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), Darci Piana, prevê sérias dificuldades se o abastecimento não for regularizado de imediato. "O comércio está desabastecido. Estoque de gastronomia, por exemplo, está praticamente a zero. Mais dois ou três dias e não teremos mais nada. Se não recebermos matéria-prima nos próximos dias, será o caos", declarou em entrevista à RPC TV.

Vários postos pela cidade continuam com filas. Alguns com filas de três quadras. Na Av. Getúlio Vargas há muita gente esperando para abastecer em um posto Petrobras. No Fazendinha, Santa Quitéria e Centro também há espera, mas ela não ultrapassa 30 ou 40 minutos. A manhã desta terça-feira (29) foi bem mais tranquila do que a segunda (28), quando ainda havia um clima de incerteza.

Do outro lado da rua da distribuidora de gás há uma casa de carnes com pouco estoque. Só o que está exposto no balcão. A loja não consegue repor desde sexta-feira. As verduras acabaram na sexta também.

Uma distribuidora de gás no bairro Santa Amélia recebeu 200 botijões de gás nesta manhã. Os funcionários ainda descarregam o caminhão. A distribuidora estava sem gás desde quinta-feira.

Dois jipes e dois caminhões do Exército fizeram escolta de um caminhão de gás em Araucária nesta terça-feira (29). O comboio seguiu em direção à Curitiba.

Duas motos foram recolhidas na manhã desta terça (29) por policiais militares na frente da Repar, em Araucária. Elas pertenciam a motoboys que manifestavam apoio aos caminhoneiros. De acordo com a PM, as motos não estavam com a documentação em dia.

Nova liminar libera trânsito de caminhões-tanque nas rodovias da região metropolitana de Curitiba.

A decisão desta terça-feira atinge os terminais menores da Repar. Nesta segunda a liminar foi deferida em favor do terminal de carregamento. Caminhões-tanque já circulam livremente pelas BRs.

O Sindipetro começou a instalar um acampamento na Repar nesta terça-feira. Os petroleiros começam a greve nesta noite.

De acordo com a decisão, o trânsito deve ser livre para caminhões da refinaria até o posto de combustível. De acordo com Arildo Luís Dias, subcomandante-geral da PM, o intuito é evitar que novas manifestações impessam a livre circulação de pessoas e mesmo o abastecimento de hospitais e mercados. O pedido foi feito pelo Sindicombustíveis.

São alvo da decisão judicial as bases: - Idaza Distribuidora; - RDP; - Unibraspe; - Pontual Brasil; - Potencial. Nenhuma delas pode sofrer interrupção a partir desta terça-feira. Na segunda, manifestantes chegaram a deitar na rodovia para evitar a saída dos caminhões-tanque.

O juiz Fábio Luís Decoussau Machad, de Araucária, determinou nesta terça-feira (29) tutela de urgência sobre cinco bases de distribuição de combustível na cidade. O ofício impede que manifestantes pratiquem qualquer ato de interrupção nas imediações das bases sob pena de multa diária e individual de R$ 10 mil.

Pelo Facebook, o prefeito Rafael Greca destacou que o Zoológico de Curitiba tem estoque para alimentar os animais somente até o fim de semana.

Diferente desta segunda-feira (28), movimentação é tranquila no terminal de distribuição de Araucária. Não há manifestação ou bloqueios. Representantes do Sindicombustíveis acompanham as entradas e saídas de caminhões-tanques.

Movimentação de carros é tranquila na Rodovia do Xisto na manhã desta terça-feira (29), no 9º dia de paralisação dos caminhoneiros. Há uma viatura da PM na entrada do setor de abastecimento de combustíveis.

Grandes setores da economia brasileira já perderam R$ 34 bilhões desde o início da greve dos caminhoneiros, no último dia 28. Só a cadeia produtiva da pecuária de corte deixou de movimentar entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões, informa a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de carnes (Abiec). Segundo a entidade, das 109 unidades de produção, 107 estão paradas e duas operam com 50% da capacidade. Há 3.750 caminhões parados nas estradas com produtos perecíveis prestes a vencerem. No segmento de frangos e suínos o prejuízo acumulado é de R$ 3 bilhões e 64 milhões de aves já morreram, diz a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Há riscos de morte de 1 bilhão de aves e de 20 milhões de suínos. Os prejuízos estendem-se para o setor da construção civil – estimados em R$ 2,9 bilhões – pela falta de cimento e para a indústria automobilística, em que 25 mil veículos deixaram de ser produzidos em apenas dois dias.

A Ceasa de Curitiba permanece fechada nesta terça-feira (29), sem nenhum produto à venda e sem previsão de reabertura. A mesma situação acontece nas unidades de Londrina e Cascavel. Já a Ceasa de Foz do Iguaçu opera com 97% de desabastecimento, enquanto Maringá recebeu 3,8 toneladas de alimentos nesta manhã. O recebimento normal na unidade é de 270 toneladas.

Policiais militares atravessam protesto pedindo “intervenção militar” em direção à Refinaria de Araucária. Há lentidão no trânsito e muitos caminhões parados na Av. Juscelino Kubitschek.

Pelas redes sociais, o prefeito Rafael Greca (PMN) revelou a situação dos estoques da prefeitura para abastecer alguns serviços de Curitiba. Segundo ele, os cinco restaurantes populares da capital têm comida apenas para esta semana. Já os 33 Armazéns da Família aguentam mais 10 dias. "Até mesmo nosso Zoo tem apenas 4 dias de estoque de alimentação para os animais selvagens lá protegidos", revela.

Manifestantes fecham a Av Juscelino Kubitschek para caminhões logo após o trevo da BR-116. Há queima de pneus na rodovia e placas pedindo “intervenção militar”. Apenas carros podem continuar em direção à Refinaria de Araucária.

Em nota, o Sindicombustíveis reforça o pedido de calma à população. A orientação é para que se abasteça somente o que irá utilizar nos próximos dias, uma vez que o fornecimento tende a se normalizar. A previsão é de que, liberado totalmente o acesso às distribuidoras em Araucária, o abastecimento volte ao normal nos postos de Curitiba no período de uma a duas semanas. Quanto mais tranquilo for o processo de retomada, em menos tempo a situação estará normalizada.

Nota do Sindicombustíveis: "Pelo menos 81 postos de Curitiba contavam com combustível à venda por volta das 8h desta terça-feira, indicando sinais de melhora no abastecimento. Curitiba tem um total de 340 postos".

Viaturas da Polícia Militar (PM), incluindo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), seguem escoltando os caminhões-tanque que deixam a refinaria Presidente Getúlio Vargas, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo a PM, o efetivo seguirá no local por 72 horas, que começam na segunda-feira (28). Esse prazo também pode ser prorrogado, caso haja necessidade. Até o caveirão - carro blindado do Batalhão de Choque – é utilizado na escolta.

Rede também fixou cartazes para alertar clientes da falta de produtos.

O quilo do tomate está custando R$ 9,99 no mercado. Não há mais legumes, apenas morango, melancia, laranja, limão e algumas folhas verdes.

Mercado Angeloni no Água Verde só tem carne maturada. O açougue e a parte de embutidos não foram abastecidos nos últimos dias em função da greve dos caminhoneiros.

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Precisando abastecer? O site Tem Combustível lista os postos de Curitiba em que já há gasolina e álcool para os motoristas. A página ainda indica o tamanho da fila no local — e já há alguns pontos em que a espera é bem pequena.

Às 4h desta terça-feira (29), motoristas já faziam filas no bairro Tarumã, em Curitiba, para abastecer. Eles aguardavam no Posto Petrobras, localizado na Avenida Victor do Amaral, onde um caminhão-tanque escoltado pela Polícia Militar descarregou 15 mil litros de gasolina e 5 mil litros de etanol, às 6h. A moradora de Pinhais, Ivanir Rodrigues, esperou cerca de uma hora na fila e ficou aliviada ao conseguir abastecimento. “Minhas filhas possuem necessidades especiais e eu preciso do carro para atendê-las. Ontem foi muito difícil com o tanque na reserva”, disse. Já o motoboy Leonardo Moraes, 23, precisa de combustível para trabalhar. “Estou andando só no bafo. Ainda bem que conseguirei abastecer”, disse, enquanto aguardava. A fila inicia na Rua Madre Leonie, dobra a esquina na Rua Monte Castelo, seguindo pela Frei Orlando e terminando na Avenida Victor do Amaral.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), mais de 270 voos foram cancelados desde o início da greve. A Abear estima que o prejuízo do setor de aviação é de R$ 50 milhões por dia.

A falta de alimentos tem feito com que o preço de muitos produtos dispare durante a greve dos caminhoneiros. Um levantamento feito pelo Disque Economia da prefeitura apontou que, em uma semana, o valor de algumas frutas e verduras subiu até 110% nos supermercados de Curitiba.

Unidade da rede no Água Verde alerta clientes contra a falta de alguns produtos.

Mercado Pão de Açúcar, no Água Verde, tem pouca carne (apenas cortes nobres) e verdura nas prateleiras. Não há batata, cenoura e tomate, por exemplo. Frutas também estão em falta.

No posto que fica entre as avenidas Getúlio Vargas e República Argentina, os motoristas não tiveram grandes problemas na hora de abastecer.

Embora muitos postos ainda tenham fila, a situação nesta terça-feira é bem mais tranquila do que a registrada no último fim de semana, quando a espera era longa tanto de veículos quanto de pessoas a pé com galões. No posto que fica na esquina entre as avenidas Getúlio Vargas e República Argentina, no bairro Água Verde, os motoristas não encontraram dificuldade para abastecer nesta manhã.

A frota de ônibus de Curitiba opera normalmente nesta terça-feira graças às escoltas policiais de combustível na segunda-feira (28), a prefeitura de Curitiba garantiu o abastecimento dos ônibus do transporte público até quinta-feira (31). A atenção ao transporte coletivo durante a crise de abastecimento é, de acordo com secretário de governo e chefe do gabinete de crise montado pela administração municipal, Luiz Fernando Jamur , essencial para evitar maiores problemas na capital no período de desabastecimento.

Apenas quatro Sacolões da Família da Prefeitura vão abrir, nesta terça-feira (29/5), devido à greve nacional dos caminhoneiros. A população poderá fazer compras de hortifrutigranjeiros nas unidades do Jardim Paranaense, Carmo, Boqueirão e Pinheirinho. Alguns locais, no entanto, poderão fechar mais cedo, se acabarem os estoques de frutas e verduras.

Movimentação é tranquila ao redor do Posto Pinheiros, no Água Verde. Dois caminhões-tanque retornam nesse momento para a refinaria de Araucária para buscar mais combustível. Fila se prolonga por apenas duas quadras na Av. Getúlio Vargas.

Situação no Posto Pinheiros, na esquina das avenidas Getúlio Vargas com República Argentina, no Água Verde, é bem melhor do que ontem, quando as filas cruzaram dois bairros e mais de 15 quadras. O tempo de espera na manhã desta terça-feira (29) é de apenas 20 minutos. De acordo com o gerente do posto, a situação começou a normalizar em torno da meia-noite.

Reportagem da Gazeta do Povo flagrou em alguns postos a famosa saidinha do brasileiro: motociclistas abastecem, depois tiram o combustível do tanque, passam para galões e voltam para a fila.

Segundo frentistas, muitas pessoas estão recorrendo aos galões porque não têm como tirar o carro ou a moto de casa. Eles apelam para caronas e amigos. Alguns postos aceitam, outros não. Mas os donos dos postos recomendam calma e cautela aos motoristas para trazer galões permitidos pelo Inmetro e para não estocar gasolina em casa.

Site mostra quais postos têm combustível em Curitiba e região . A iniciativa surgiu em Curitiba e é alimentada, de forma colaborativa, por quem descobre em que endereço há abastecimento.

Posto Pelanda organizou duas filas para abastecimento: na 7 de Setembro e na José de Alencar. O tráfego flui normalmente pela região.

No posto Ortona, no Ahu, há duas filas longas e a espera para abastecer passa de uma hora. Gasolina está R$ 4,39 e álcool está R$ 2,69 o litro.

Posto Pelanda, no final da Av. 7 de Setembro, recebeu 48 mil litros de combustível nesta segunda-feira (28) e opera normalmente na manhã desta terça (29). Tempo de espera de abastecimento não passa de 30 minutos, mas a fila se prolonga embaixo do viaduto até o Mercado Municipal. O posto também abastece galões.

Serviço de gás vai voltando ao normal em Curitiba. Os postos de combustíveis que revendem já estão com botijões cheios. No Max Posto, no Cajuru, custa R$ 65,90. Muitas pessoas abastecem o carro e aproveitam para levar um botijão para casa.

Bom dia, leitores da Gazeta do Povo. Movimentação é intensa no Max Posto, na BR-277, na manhã desta terça-feira (29). Filas se formaram no acostamento da BR e na Rua São Vicente Pallotti, no Cajuru. O posto recebeu 27 mil litros de combustível nesta manhã e deve operar com o estoque até 13h. O caminhão chegou escoltado pela PRF e deve voltar para a refinaria de Araucária no final da manhã. Também há gás no local.

Fila e abastecimento no Max Posto não duram mais do que 30 minutos nesta terça-feira (29), depois que policiais militares e policiais rodoviários começaram a escoltar caminhões-tanque em direção à Curitiba e região metropolitana. Nesta segunda (28) a reportagem da Gazeta do Povo flagrou filas quilométricas e espera de muitas horas em alguns postos da cidade.

Como o abastecimento é aos poucos, há ainda muita fila nos postos de combustíveis, mas nesta terça estão um pouco menores do que na segunda-feira. A previsão do Sindicombustíveis é de que, assim que o acesso à central de distribuição em Araucária seja liberada totalmente, o abastecimento nos postos volte ao normal entre uma e duas semanas.

Bom dia. A paralisação dos caminhoneiros chega ao nono dia nesta terça-feira. Entretanto, aos poucos, os combustíveis começam a chegar nos postos de Curitiba. Isso graças às escoltas policiais, determinadas por uma liminar expedida pela Justiça estadual a favor do Sindicombustíveis, a entidade que representa os postos do Paraná