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Pesquisadores do IAP planejavam realizar uma queima controlada no mesmo espaço atingido pelo incêndio | Divulgação/Instituto Ambiental do Paraná (IAP)
Pesquisadores do IAP planejavam realizar uma queima controlada no mesmo espaço atingido pelo incêndio| Foto: Divulgação/Instituto Ambiental do Paraná (IAP)

O incêndio que atingiu o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, na última segunda-feira (04) pode ter sido menos desastroso do que poderia se imaginar. Embora tenha destruído cerca de 132 hectares do local, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) explica que o incidente pode acabar se transformando em algo positivo. Isso porque a área afetada já estava reservada para pesquisas com fogo controlado e o incêndio pode ter adiantado o processo, auxiliando no crescimento de espécies nativas no local.

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O incêndio da última segunda-feira começou quando pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) faziam uma queima controlada no parque para um estudo e uma rajada forte de vento teria feito com que o fogo ficasse fora de controle. O Corpo de Bombeiros foi acionado e trabalhou mais de 12 horas com apoio da brigada do IAP, da equipe de contenção de incêndios da UFPR, Polícia Ambiental, além de moradores da região e guias de turismo. O fogo só foi totalmente controlado na madrugada desta terça-feira (5).

Apesar do susto, o IAP explica que a área atingida pelas chamas ia receber esse mesmo tipo de tratamento, já que o fogo é usado para queimar o banco de sementes de espécies exóticas existente no primeiro estágio do solo e permitir a regeneração da vegetação nativa. “Se isso acontecer, teremos a recuperação ambiental”, informou a assessoria de imprensa do instituto. A diferença é que a metodologia planejada pelo IAP era diferente da aplicada pela equipe da universidade, já que faria a queima da vegetação em etapas.

O incêndio possibilita a regeneração de espécies nativas no localDivulgação/Instituto Ambiental do Paraná (IAP)

Mesmo com a possibilidade dessa recuperação, ainda podem existir impactos negativos se for confirmada a perda de espécies nativas, morte de animais ou prejuízos à qualidade do solo. Para identificar todo o impacto, os pesquisadores do IAP realizarão o monitoramento da vegetação na área queimada durante as diferentes estações do ano. Os resultados devem ser divulgados a partir de setembro de 2018.

Parque aberto ao público

Mesmo após o incidente, o parque segue aberto ao público e deve receber centenas de visitantes neste feriadão. O horário de funcionamento é das 8h30 às 17h30, com entrada permitida até 15h30, mediante a contratação do guia de turismo.

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