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Leandro de Melo, gerente de um pequeno mercado no bairro Lindoia, fez duas compras de leite neste sábado para garantir a venda em seu estabelecimento. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Leandro de Melo, gerente de um pequeno mercado no bairro Lindoia, fez duas compras de leite neste sábado para garantir a venda em seu estabelecimento.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Depois das frutas, legumes e carnes, agora é o leite que pode ficar cada vez mais escasso em Curitiba por causa da greve nacional dos caminhoneiros, que neste sábado (26) chega ao sexto dia. Quem deve sentir o impacto primeiro são as pessoas que compram em pequenos comércios, que dependem do abastecimento dos estabelecimentos que vendem em atacado.

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“Estamos sem cenouras, o tomate deve acabar logo, mas é o que está mais crítico é o leite”, conta o gerente do Armazém da Maria, atacado na Linha Verde, Alécio Arsego. Com venda no atacado e no varejo, o armazém abastece diversos pequenos comércios. Conforme Arsego, havia a expectativa de que uma nova remessa de leite chegasse nos próximos dias, porém o pedido foi cancelado pela indústria, pela impossibilidade de entregá-lo.

Para atender seus clientes pelo menos durante o fim de semana, Leandro de Melo, gerente de um pequeno mercado no bairro Lindoia, já fez duas compras de leite neste sábado. “Primeiro comprei cinco caixas com 12 litros de leite e agora estou levando dez”, diz.

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Melo conta ainda que quando encontra o produto em mercados, o preço tende a ser mais alto do que o normal. “Todo mercado de atacado para que liguei não tinha ou estava muito caro. Aqui no Armazém foi o mais barato que encontrei, mas ainda assim normalmente pago até R$ 2,39 hoje está quase R$ 3”, afirma.

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