O depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sergio Moro, que começou às 14h desta quarta-feira (10), na sede da Justiça Federal, atraiu para Curitiba não só a imprensa do Brasil inteiro, mas também de fora do país. De acordo com a Polícia Militar (PM), 550 jornalistas se cadastraram para trabalhar na área bloqueada ao público por questão de segurança no bairro Ahú, onde fica a Justiça Federal. Desses jornalistas, pelo menos 20 são profissionais dos Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Espanha, França, Argentina e China.
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Só a Xinhua, agência estatal de notícias da China, enviou a Curitiba três profissionais para cobrir o depoimento de Lula. Todos trabalham em Brasília, cobrindo os bastidores da política brasileira, e chegaram à capital paranaense terça-feira (9), onde permanecem até sexta-feira (12). “O Brasil é um parceiro comercial muito grande da China, temos interesses em comum. Além disso, nós temos no país uma campanha anticorrupção, patrocinada pelo próprio governo. Então esse evento chama atenção pelas duas coisas. O povo chinês tem muito interesse no que ocorre no Brasil”, explica o repórter chinês Qichang Zhang.
A repórter Tie Nan, correspondente da TV estatal chinesa em São Paulo, também destaca a importância desta cobertura do encontro de Lula e Moro em Curitiba para seu país. “É o maior evento que vamos cobrir neste mês no Brasil”, .
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