• Carregando...
Macacos foram encontrados em região de mata fechada na região de Antonina. | Divulgação/Sesa
Macacos foram encontrados em região de mata fechada na região de Antonina.| Foto: Divulgação/Sesa

Material biológico de três macacos que morreram na região do Morro do Queimado, em Antonina, no Litoral do estado, foi recolhido pela Secretária de Estado de Saúde do Paraná (Sesa) nesta quarta-feira (23). A suspeita é de que eles tenham morrido devido à febre amarela. Além dos animais, uma carcaça mais antiga também foi encontrada no local de mata fechada. As amostras foram encaminhada para análise na Fiocruz-Paraná, em Curitiba. O resultado só deve sair na próxima semana.

Mesmo assim, a Sesa reforçou o atenção para uma possível chegada do vírus da febre amarela ao estado. “Quando macacos adoecem e morrem, sabemos que há indícios fortes da circulação da febre amarela. Casos como esse servem de alerta”, informou a médica veterinária do Centro de Vigilância Ambiental de Saúde, Ivana Belmonte.

Leia também: Há risco de febre amarela em Curitiba?

A pasta reitera a importância das pessoas comunicarem às autoridades de saúde caso encontrem macacos mortos. Na semana passada, foi feita uma notificação de casos semelhantes em Guaraqueçaba, mas os animais não foram localizados posteriormente. “Orientamos sempre as pessoas a não mexerem e aguardarem que equipes especializadas façam a coleta”, reforça Ivana.

Outro alerta importante é para a população não matar os macacos. Atenção: os macacos não são transmissores da febre amarela, mas, assim como os homens, são contaminados por mosquitos. O macaco é uma sentinela que indica a presença da doença em uma determinada região.

Reforço na vacina

A Sesa e a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba já haviam reforçado a importância da vacinação contra a doença. São Paulo já registrou mortes por causa da febre amarela é preciso ter atenção especial com a região perto da divisa com o estado vizinho, principalmente em época de férias.

A orientação é para que todas as pessoas entre 9 meses e 59 anos sejam vacinadas, mesmo em cidades que estão fora da área de risco da doença, como Curitiba. Quem já foi imunizado uma vez, não precisa tomar a dose de novo. Se a pessoa não tiver certeza, a orientação é para que se dirija a uma unidade de saúde e buscar a imunização.

O governo do Paraná também tem intensificado a oferta de vacina e a busca por interessados em comunidades rurais afastadas das áreas urbanas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]