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Moradores da região em que Lula está preso demonstram alívio com  transferência, mas STF suspende ida para SP
| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Moradores da região da Superintendência da Polícia Federal, no bairro Santa Cândida, em Curitiba, reagiram com alívio ao anúncio da então possível transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Penitenciária de Tremembé, em São Paulo. Após um ano e quatro meses, Lula poderia deixar o bairro curitibano, que tem a rotina alterada desde 7 de abril de 2018. Apesar da expectativa, a transferência foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta quarta-feira (7) e Lula seguirá na capital paranaense.

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Para uma moradora, vizinha da Superintendência da PF, seria um alívio a transferência do ex-presidente. Ela afirma que o barulho diminuiu comparado ao início da instalação da vigília Lula Livre, em abril de 2018, mas ainda assim atrapalha a rotina da vizinhança.

Esse também foi o sentimento nas palavras de outra moradora ouvida pela reportagem, que reside no Santa Cândida há 23 anos. Ela ressaltou que o transtorno maior ocorreu logo após a prisão do ex-presidente, quando todos tinham que mostrar documentos para chegar às suas casas. Nos últimos meses, porém, a convivência com os manifestantes pró-Lula que seguiram no acampamento - em um terreno alugado na região - tem sido tranquila, segundo a mulher.

Mas essa opinião não é compartilhada por todos os vizinhos. Outra moradora da região diz que nunca foi incomodada pelo acampamento pró-Lula. Ainda assim, a expectativa dela era de que a movimentação no bairro diminuiria caso Lula fosse para São Paulo.

As pessoas ouvidas pela reportagem pediram para não ter os nomes divulgados.

Confusão

Houve um início de confusão, na tarde desta quarta-feira (7), quando um participante da vigília gritou com os jornalistas que fazem a cobertura da transferência. O homem foi contido pelos petistas e tranquilizado.

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