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Navio de universidade do RS atraca no Litoral do PR e auxilia em estudos sobre o oceano
| Foto: Claudio Neves / Divulgação

O Porto de Paranaguá recebe durante o mês de junho o navio Ciências do Mar I, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É a primeira vez que a embarcação vem para o Paraná. O navio receberá quatro turmas de estudantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). A embarcação foi construída com o objetivo de auxiliar os estudos dos cursos de Oceanografia da região Sul e Sudeste do Brasil, já que as horas embarcadas são uma exigência do Ministério da Educação para a conclusão da graduação.

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A embarcação tem 32 metros de comprimentos, oito metros de largura e possui oito tripulantes. A embarcação ficará no Litoral paranaense até o próximo dia 29. A primeira turma irá retornar da atividades nesta quinta (6), outros alunos vão embarcar na próxima segunda-feira (10) e assim será até o fim do mês.

Dentre as atividades que podem ser realizadas com a embarcação estão análises de água, coletas de zooplânctons e fitoplânctons,  mensuração de dados físicos, fazer coletas da ictiofauna (espécie de peixes que vivem em uma determinada região) e uso de diferentes tipos de rede.

“O que ele tem de diferente é uma adaptação para a instrumentação oceanográfica. É uma oportunidade metodológica incrível para os alunos”, destaca a coordenadora do Laboratório de Ecologia e Conservação do Centro de Estudos do Mar da UFPR, Camila Domit.

Para Camila, um ponto importante para o uso do navio é que a embarcação auxilia os estudantes a entenderem quanto ao trabalho que irão exercer. “Esses navios dão a oportunidade para estudantes de oceanografia se formar e aprenderem realmente a lidar com instrumentos e a complexidade de trabalho no oceano”, ressalta.

Com o navio, os estudantes vão poder explorar novas áreas em suas pesquisas. “É muito caro fazer pesquisas nos oceanos, e com esse navio abre-se a oportunidade de desenvolverem suas habilidades não somente em zonas estuarinas [lugares de encontro entre rios e mar] e em baías”, pontua a coordenadoras.

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