Dois policiais militares foram presos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) - força-tarefa do Ministério Público do Paraná (MPPR) -, nesta quarta-feira (17). A operação ocorreu em Curitiba, Ponta Grossa, nos Campos Gerais, e Colombo, na região metropolitana. Máquinas caça-níqueis foram apreendidas e, muitas delas, destruídas na hora.
As ações resultam de investigações sobre uma organização criminosa envolvida com corrupção de policiais militares, prática de jogos de azar e lavagem de dinheiro.
Leia também - Operação Hipster: PF prende distribuidor de ecstasy em Curitiba com ajuda dos EUA
Foram cumpridos 36 mandados de busca e apreensão, nove mandados de prisão preventiva e um mandado de prisão temporária - todos autorizados pela 1ª Vara Criminal de Ponta Grossa e pela Vara da Justiça Militar. Os dois policiais foram presos preventivamente (prisão de 30 dias) e um suposto advogado da organização foi levado preso de forma temporária.
Em Curitiba, os mandados foram cumpridos em um estacionamento que pertence ao chefe da organização, em uma empresa de informática e em oito casas de jogos. Uma delas ficava na Rua Alferes Poli, próximo ao cruzamento com a Avenida Presidente Kennedy, no bairro Rebouças.
Em Ponta Grossa, foram alvos o endereço do advogado, duas lojas e seis locais de jogos de caça-níqueis.
De acordo com o MPPR, as investigações começaram há pouco mais de um ano, como desdobramento de operação que fechou uma casa de bingo em Ponta Grossa.
-
As bombas fiscais que Lira e Pacheco podem armar contra o governo Lula
-
Valdemar vence queda de braço com Bolsonaro e PL recorre ao TSE pela cassação de Moro
-
Relatório da atuação de Moraes mostra que 88 pessoas continuam presas por atos de 8/1
-
Presidente do INSS diz que órgão fará pente-fino de servidores no exterior após Gilmar Mendes ser hostilizado em Lisboa
Deixe sua opinião