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Escultura do artista chinês Liu Ruowang , sem o macaco que a compunha | Divulgação/Bienal
Escultura do artista chinês Liu Ruowang , sem o macaco que a compunha| Foto: Divulgação/Bienal

Parte de uma obra do artista chinês Liu Ruowang – que integra a programação da Bienal de Curitiba – sumiu do Museu Oscar Niemeyer (MON). A escultura de quase três metros de comprimento estava exposta desde outubro na área externa do museu, próxima a área conhecida como Parcão.

Segundo o presidente da Bienal, Luiz Ernesto Meyer Pereira, a parte superior da obra, que representava um macaco, sumiu. Ele afirmou que já está em contato com a segurança do museu para buscar imagens que possam ajudar na solução do caso. De acordo com a Bienal, a notificação do desaparecimento foi feita no dia 13 de fevereiro, pelo MON.

Segundo Pereira, apesar de estar no Museu Oscar Niemeyer, a obra está sob responsabilidade da Bienal, que a trouxe da China por meio de uma cooperação com o Ministério da Cultura chinês.

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Segundo Glaci Ito, coordenadora de comunicação do MON, o museu está tomando as providências necessárias para apurar o fato. As imagens das câmeras de segurança já estão sendo coletadas encaminhadas para os organizadores da Bienal. Glaci não confirmou se as imagens feitas captaram o momento do desaparecimento da obra. 

Ela reafirmou que a exposição não é de responsabilidade do museu e que a escolha de expôr a obra na área externa do prédio foi dos organizadores da Bienal.

A escultura completaDivulgação/Bienal

Obra foi alvo de crítica de deputado

Uma semana antes de desaparecer parcialmente, a obra do artista chinês foi alvo de críticas do deputado estadual Missionário Ricardo Arruda (PEN), ligado à bancada evangélica. Para o deputado, o livro representado na escultura é uma Bíblia. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, ele afirmou que a obra é um desrespeito com os cristãos. 

“O que você acha disso aqui? [perguntando aos seus seguidores] Não será uma inversão de valores, contrariando a teoria que quem criou o mundo e nos deu vida foi Deus? Não seria uma desrespeito a quem é cristão e crê na palavra de Deus?”, questionou. 

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“No Paraná, no Brasil, a maior parte da população é cristã. Aquele livro é uma bíblia e tem um macaco no meio. Esse tipo de obra é uma afronta”, afirmou o deputado à Gazeta do Povo

Sobre o sumiço de parte da escultura, o deputado disse que a segurança do museu deveria ser reforçada com a instalação de câmeras. 

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