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O desaparecimento do gerente financeiro Fabio Schuh Royer, 42 anos, teve um desdobramento na tarde de quarta-feira (18). O veículo do gerente, um Kwid, foi encontrado completamente queimado na área rural do município de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). No banco de trás, foi encontrado um corpo, também carbonizado.

O carro e o cadáver estavam numa pequena entrada da Rua José Strapasson, no bairro Santa Gema, via que corta a Estrada da Ribeira, próximo à Embrapa. Como o corpo está muito queimado, só será possível a identificação da vítima através de exame de arcada dentária ou DNA.

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Apesar de a Polícia Militar ter encontrado as placas do Kwid iguais às do veículo de Fábio, o delegado Osmar Feijó, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), preferiu não cravar que o carro é do gerente. “Vai que, por alguma coincidência, o veículo está com placa clonada, justo as placas do veículo do desaparecido. Claro que os indícios são fortes que seja o carro dele, mas antes de qualquer afirmação, o Kwid vai ser levado à perícia para identificação oficial”, disse o delegado.

Um recipiente plástico e um pé de cabra foram encontrados próximo ao veículo. Os objetos também serão periciados e a Polícia Civil vai avaliar a hipótese do galão ter sido usado para transportar gasolina, possível combustível usado para incendiar o veículo. Ainda assim, o galão e o pé de cabra podem não ter relação com o crime, visto que é uma área onde as pessoas jogam muito lixo.

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O delegado não entende o caso como acidente. Vê indícios de crime mas, antes de dizer que tratou-se de um latrocínio ou homicídio, prefere ter a identificação oficial do corpo, o que só será possível com os laudos do IML e Criminalística. Ele também entende que o crime foi realizado por mais de uma pessoa e que os criminosos conhecem bem a região, pois posicionaram o veículo de uma forma que não seria visto da Rua José Strapasson – que é bem movimentada – se não fosse pelo fogo.

O caso

Fábio saiu de casa na noite da última segunda-feira (16) para comprar remédio de asma para o filho na farmácia. Tão logo ele saiu de casa, por volta das 19h30, houve a última visualização de WhatsApp e, pouco depois, o celular foi desligado. A esposa, Florise Lima, não esperou muitas horas até detectar que algo estava errado, já que, conforme ela, não seria do feitio do marido sumir assim.

Ela afirmou que Fábio não tinha nenhum problema de saúde físico ou psicológico, que o fizesse sair do convívio da família por vontade própria, sem dar notícias. Ele é funcionário do Banco do Brasil, de onde está licenciado. Durante a licença, optou por trabalhar como gerente financeiro de uma loja de móveis no bairro Batel, em Curitiba.

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