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Mulher responde a três inquéritos por venda ou compra falsa de imóveis.
Mulher responde a três inquéritos por venda ou compra falsa de imóveis.| Foto: Átila Alberti / Tribuna do Paraná

A Polícia Civil prendeu pela terceira vez em menos de seis meses a mesma mulher pelo crime de estelionato. Os golpes aplicados são de compra e venda de imóveis. Dessa vez, a suspeita, de 34 anos, tentava fazer uma falsa compra de um imóvel de R$ 900 mil no bairro Portão, em Curitiba.

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A prisão ocorreu em flagrante na tarde de segunda-feira (5), no momento em que as partes se preparavam para assinar os papéis de transferência no cartório. A mulher portava diversos extratos bancários com depósitos inexistentes de valores entre R$ 150 mil e R$ 500 mil para tentar enganar vítimas das negociações fraudulentas. O delegado Marcos Pestano, da Delegacia de Estelionatos, disse que a mulher apresentou os recibos de falsos depósitos e já havia prometido para as vítimas mais dois depósitos para dezembro deste ano e janeiro de 2020.

“Ela fingia ter pago uma entrada e dizia que iria dar mais duas parcelas para quitar a compra. O golpe foi descoberto no cartório, quando ela se obrigou a informar o nome verdadeiro para preencher os documentos. Até então, ela havia se apresentado às vítimas com nome falso”, revelou o delegado.

Ainda segundo Pestano, o cartório avisou a polícia do golpe e o flagrante foi efetuado. “Fora o golpe do imóvel, encontramos um boletim de ocorrência de um dono de salão de beleza em que foram gastos R$ 600 para um procedimento de penteado, mas ela também não pagou”, disse.

Outras prisões

A´suspeita já havia sido presa pela Polícia Civil dia 21 de fevereiro ao tentar negociar apartamentos de um conjunto habitacional, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Outra ocasião em que os policiais civis prenderam a mesma mulher foi em abril, quando ela tantava vender um apartamento que não era de sua propriedade. O imóvel estava avaliado em R$ 160 mil e seria vendido a um advogado por R$ 70 mil. A vítima já havia depositado R$ 500 para a mulher, porém desconfiou da forma que a negociação estava sendo conduzida e procurou a polícia.

Conforme apurado, nas duas situações ela se intitulava engenheira responsável pelas construções, para justificar o preço e a facilidade na tramitação. A Polícia Civil investiga ainda outros tipos de golpes que tenham sido praticados pela mulher.

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