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Cena incomum da Ceasa vazia durante a greve dos caminhoneiros terminou: 90% dos produtos já estão com os preços normalizados na central. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Cena incomum da Ceasa vazia durante a greve dos caminhoneiros terminou: 90% dos produtos já estão com os preços normalizados na central.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Os preços elevados de frutas, verduras e legumes que apareceram nos supermercados, quitandas e feiras de Curitiba nos últimos dias por causa da greve dos caminhoneiros devem baixar significativamente ainda esta semana. Na Ceasa, 90% dos produtos já estavam com o preço de antes da greve nesta segunda-feira (4). A previsão é de que terça-feira (5) todas as mercadorias da central já estejam com os preços normalizados.

No entanto, a queda nos preços para o consumidor final só deve chegar no fim de semana. Isso porque grande parte dos supermercados, principalmente os do interior, teve de restabelecer seus estoques vazios sexta-feira (1°) e sábado (2), quando a Ceasa ainda operava com valores altos e, mesmo assim, teve um movimento três vezes acima do normal, com 7,5 mil toneladas de alimentos negociados.

- Tabela da Ceasa - confira os preços na central antes e depois da greve dos caminhoneiros

Nesta segunda, apenas algumas frutas, como melão, manga e mamão continuam em escassez na Ceasa. De acordo com Evandro Pilati, técnico em comercialização da Ceasa Curitiba, esses três produtos são adquiridos do Nordeste e, por isso, as cargas ainda não chegaram. “A caixa do melão chegou a R$ 50 nesta manhã, sendo que o valor normal não passa de R$ 35”, disse.

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Outras mercadorias, como o saco de batata – que chegou a ser vendido por R$ 250 durante a greve dos caminhoneiros – foi comercializado nesta segunda por R$ 110. Segundo Pilati, o valor está mais baixo do encontrado na última semana, mas ainda é alto comparado ao preço normal de R$ 80. O mesmo acontece com o tomate, que foi negociado na manhã desta segunda por R$ 80 a caixa, ou seja, cerca de 40% acima do valor normal de R$ 55. A abobrinha e a vagem também seguem com preços em alta.

Substituição

No entanto, outros produtos como hortaliças, cenoura, repolho, banana e laranja já voltaram aos valores do dia 21 de maio, quando a greve foi deflagrada. Com isso, a sugestão de Pilatti é que os consumidores modifiquem a lista de compra durante esta semana. “Se o consumidor parar de comprar determinado produto, o valor dele tende a cair porque o que regula o preço é a oferta e a procura”, explicou Pilati.

Para isso, é importante pesquisar os valores oferecidos no mercado e optar por produtos com preço menor. “Se a vagem está cara, por exemplo, eu posso comprar cenoura ou pepino. Não dá para dizer que eu substituí o produto, mas consegui uma alternativa durante alguns dias”, compara o técnico da Ceasa.

Preços nesta segunda-feira (4)

Saco de batata com 50 kg – R$ 110. Antes da greve, o valor era de aproximadamente R$ 80.

Saco de cebola com 20 kg – R$ 80. Antes da greve, o valor era de aproximadamente R$ 65.

Caixa de cenoura com 20 kg- R$ 45. Antes da greve, o valor era de aproximadamente R$ 32.

Saco de repolho com 25 kg – R$ 18. Antes da greve, a média também era o mesmo .

Caixa de banana caturra com 20 kg – R$ 25. Antes da greve, o valor era de aproximadamente R$ 18.

Caixa de laranja com 23 kg– R$ 35. Antes da greve, o valor era de aproximadamente R$ 30.

Caixa de mamão com 15 kg – R$ 35. Antes da greve, o valor era de aproximadamente R$ 32.

Caixa de tomate com 20 kg– R$ 80 a caixa. Antes da greve, o valor era de aproximadamente R$ 55.

Caixa de ovos brancos com 30 dúzias – R$ 90. Antes da greve, o valor era o mesmo. .

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