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Rua XV tem 64 tampas para acesso ao sistema de cabos de energia.
Rua XV tem 64 tampas para acesso ao sistema de cabos de energia.| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo

Servidores de Curitiba começaram a soldar na manhã desta sexta-feira (3) tampas de pontos de cabeamento de energia em todo o calçadão da Rua XV de Novembro. A ação é consequência de uma onda de furtos de cabos de energia feitos de cobre que se alastra pela cidade: nos últimos dez dias, foram três crimes do tipo na capital, sendo que um deles danificou o recém-trocado sistema de iluminação do parque Tingui e deixou o espaço às escuras.

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No calçadão central, serão fixadas todas as 64 caixas de passagem espalhadas ao longo da via, entre as praças Osório e Santos Andrade - trecho que concentra o principal centro comercial de Curitiba. “As caixas de cabeamento do centro são muito antigas e ficam no nível do piso, o que facilita a ação dos bandidos”, explica o diretor do Departamento de Iluminação Pública, Tony Malheiros.

Segundo ele, a Guarda Municipal agora trabalha para identificar os ferros-velhos receptadores dos cabos, que fomenta a prática do crime na cidade.

Mas apesar de o problema ser registrado em vários pontos da capital, a ação levada para a Rua XV não tem previsão de ocorrer em outros bairros porque, conforme Malheiros, as caixas de outros bairros não como as do centro, no nível do piso. Elas não são expostas e ficam no subsolo.

Casos recentes

De acordo com a prefeitura, no último domingo (28) foram furtados 40 metros de cabo na Rua XV, no trecho entre as ruas Marechal Floriano Peixoto e Monsenhor Celso. A reposição foi feita dia seguinte do furto, mas um dia depois - no feriado do Dia do Trabalho - outros 100 metros de cabos de cobre foram roubados na mesma quadra. O prejuízo deixado pela ação dos bandidos foi estimado em aproximadamente R$ 5 mil, fora a disposição da equipe que poderia estar atendendo outras ações.

Dias antes, fios de iluminação do Parque Tingui recém-trocados no local já haviam sido levados, deixando parte de um dos mais tradicionais parque da cidade sem luz. Mesmo com ocorrências fora da região central, Malheiros explica que as caixas de outros bairros não como as do centro, no nível do piso. Elas não são expostas e ficam no subsolo.

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