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Curitibano criou uma vakinha virtual para o projeto “Quero Ver Você Sorrir”
Curitibano criou uma vakinha virtual para o projeto “Quero Ver Você Sorrir”| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Um projeto quer zerar o estoque de quem vive da venda de produtos artesanais ou perecíveis nos semáforos, nas calçadas e esquinas em Curitiba. A campanha "Quero ver você sorrir" vai arrecadar dinheiro, por meio de uma vaquinha virtual, para comprar todas as mercadorias não vendidas ao fim do dia pelos vendedores autônomos e ambulantes da capital. Pessoas que comercializam pães, bolachas artesanais, potes de doces, frutas, balas de goma caseiras e panos de prato, por exemplo, serão alguns dos beneficiados.

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A campanha busca ajudar ambulantes que trabalham de forma individual e por conta própria, sem contato com fornecedores. A ideia é do jornalista Helio Marques e surgiu no ano passado. Ele pesquisou por seis meses para definir como o projeto funcionaria. “Vi que muitos desses vendedores dependiam desse trabalho para ter sua renda”, explica.

O projeto foca na questão do comerciante não conseguir sair com uma renda suficiente de seu trabalho diário. “Na maioria dos dias, ele não consegue vender tudo. Então o vendedor volta trazendo pouco para dinheiro casa e eu, conversando com esses ambulantes, vi que precisava fazer algo", relata o jornalista.

Nos seis meses de pesquisa, Marques mapeou de 15 a 20 vendedores em diversos pontos de Curitiba. O nome da campanha surgiu após o idealizador perguntar aos vendedores se alguém já tinha proposto comprar todos os itens. “Eles falaram que nunca aconteceu, então eu acredito que elas vão sorrir quando alguém fizer essa proposta”, relata.

A campanha arrecada fundos por meio de uma vaquinha virtual. A meta é alcançar R$ 10 mil no prazo de dois meses, até o começo de outubro. No primeiro momento, o dinheiro será destinado aos ambulantes que já tiveram contato com Marques. O objetivo é estender a ajuda a comerciantes de rua diferentes. “Depois vamos elencar outros vendedores para serem ajudados”, revela.

Marques já tem planejado o que fazer com o que for comprado, e a ideia não é ficar para si. “Eu posso doar esses produtos para quem estiver passando na rua naquele exato momento, ou para quem eu encontrar numa situação de vulnerabilidade. Também pode ser, caso seja comprado em grande quantidade, doado para alguma instituição”, ressalta.

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