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Polícia Militar acompanha manifestação no Detran-PR. | Marcos Charneski/Tribuna do Paraná
Polícia Militar acompanha manifestação no Detran-PR.| Foto: Marcos Charneski/Tribuna do Paraná

Donos de revendedoras de veículos de Curitiba foram no começo da tarde desta terça-feira (9) à sede do Detran-PR, no bairro Tarumã, em Curitiba, protestar contra o novo sistema de alienação implementado pelo órgão no começo de outubro. A Polícia Militar (PM) acompanha a manifestação. Os lojistas ameaçam fechar a Avenida Victor Ferreira do Amaral, principal via do Tarumã, caso não sejam recebidos pela diretoria do Detran-PR.

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A reclamação dos lojistas é sobre a recusa das financeiras em aceitar o novo método que, segundo eles, contraria uma norma do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Desde que o Detran-PR regulamentou em 1.º de outubro o serviço de contratos de veículos adquiridos por meio de financiamento, arrendamento mercantil ou outra modalidade que exija a anotação legal de alienação no documento do veículo, cerca de 100 mil veículos novos e seminovos que foram vendidos permanecem parados nas revendas. O motivo tem sido a burocracia entre os bancos e o Detran-PR após a publicação, em Diário Oficial, da portaria º 87829/2018, que autoriza apenas uma empresa para a prestação de serviço. Alem disso, o revendedores reclamam que o valor para a execução do serviço triplicou.

Por meio da assessoria de imprensa do governo do Paraná, o Detran-PR informou que sempre houve apenas uma empresa responsável por gerir o serviço de Registro Eletrônico de Contratos, mas que isso irá mudar por causa da resolução do Contran. Segundo o Detran, outras empresas já foram credenciadas e, em breve, também passarão a operar nesse sistema.

Lojista há oito anos, Flávio Lisboa, 33 anos, reclamou que essa situação ocorreu em outros estados e teme que isso se arraste por tempo indeterminado. “Não podemos ficar neste impasse porque as financeiras não aceitam fazer repasse de pagamento para uma só empresa, como está ocorrendo com o Detran-PR. O prejuízo só vai aumentando e prejudicando toda a cadeia do mercado”, disse o lojista.

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