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Após quase 11 anos, suspeito da morte da menina Rachel Genofre foi identificado pelo exame de DNA.
Após quase 11 anos, suspeito da morte da menina Rachel Genofre foi identificado pelo exame de DNA.| Foto:

A rodoviária de Curitiba pode ganhar o nome da menina Rachel Genofre, encontrada morta no local em 2008 com sinais de estupro dentro de uma mala. A proposta foi entregue à Câmara de Vereadores pela Frente Feminista de Curitiba e Região Metropolitana nesta terça-feira (5), data em que o assassinato brutal completa 11 anos. A mãe de Rachel, Maria Cristina Lobo Oliveira, participou do ato.

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A moção foi acatada pela vereadora Julieta Reis (DEM), procuradora da Mulher na Câmara e presidente da Comissão de Constituição e Justiça. A proposta de a rodoviária se chamar Rachel Genofre já havia sido motivo de um abaixo-assinado na internet em 2018 e agora foi aprovada na II Conferência Extraordinária Municipal de Políticas para Mulheres de Curitiba,  no dia 19 de outubro. Setenta entidades ligadas aos direitos das mulheres apoiaram a sugestão.

Retomada das investigações

Após 11 anos de investigação da Polícia Civil, o suspeito foi identificado em setembro, pouco antes de a morte completar mais um ano, por meio do exame de DNA realizado por peritos criminais da Polícia Científica. O suspeito é Carlos Eduardo dos Santos, 54 anos, já condenado pela Justiça de São Paulo por estelionato, roubo e outros crimes sexuais.

Em depoimento aos investigadores da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Santos confessou o crime. Ele foi transferido do presídio de Sorocaba  (SP) para Curitiba, onde permanece até a conclusão do inquérito.

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