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O Parque Estadual Pico Paraná está entre as unidades fechadas pelo IAP | Daniel Castellano / AGP/Daniel Castellano / AGP
O Parque Estadual Pico Paraná está entre as unidades fechadas pelo IAP| Foto: Daniel Castellano / AGP/Daniel Castellano / AGP

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) determinou o fechamento para visitação de 11 unidades de conservação estaduais no Litoral após o aparecimento de macacos mortos na região, suspeitos de estarem contaminados com febre amarela. De acordo com o órgão, o fechamento passa a valer nesta quinta-feira (24) e deve durar 15 dias.

As unidades que ficarão fechadas para visitação são o Parque Estadual do Boguaçu, Parque Estadual Pico Paraná, Parque Estadual Roberto Ribas Lange, Parque Estadual do Palmito, Parque Estadual da Graciosa, Parque Estadual do Pau Oco, Parque Estadual Rio da Onça, Parque Estadual das Lauráceas, APA Guaratuba, APA Guaraqueçaba e AEIT Marumbi.

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Além disso, o IAP também recomenda o fechamento das unidades municipais, federais e reservas particulares do patrimônio natural. Já nas estações ecológica, só será permitida a entrada de pesquisadores que apresentarem a carteira de vacinação contra a febre amarela. O Corpo de Socorro em Montanha (Cosmo) também emitiu um comunicado para que montanhistas que forem para áreas de floresta ou para o Litoral tomem a vacina.

Na quarta-feira, três macacos bugios foram encontrados mortos na região do Morro do Queimado, em Antonina. Os corpos dos animais foram recolhidos pela Secretaria de Estado de Saúdo do Paraná (Sesa) e encaminhados para análise na Fiocruz-Paraná. O resultado só deve sair na próxima semana.

“Quando macacos adoecem e morrem, sabemos que há indícios fortes da circulação da febre amarela. Casos como esse servem de alerta”, informou a médica veterinária do Centro de Vigilância Ambiental de Saúde, Ivana Belmonte.

Alertas

A pasta reitera a importância das pessoas comunicarem às autoridades de saúde caso encontrem macacos mortos. Semana passada, foi feita uma notificação de casos semelhantes em Guaraqueçaba, mas os cadáveres dos animais não foram localizados. “Orientamos sempre as pessoas a não mexerem e aguardarem que equipes especializadas façam a coleta”, reforça Ivana.

Outro alerta importante é para a população não matar os macacos. Atenção: os macacos não são transmissores da febre amarela, mas, assim como os homens, são contaminados por mosquitos. O macaco é uma sentinela que indica a presença da doença em uma determinada região.

Reforço na vacina

A Sesa e a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba já haviam reforçado a importância da vacinação contra a doença. São Paulo já registrou mortes por causa da febre amarela é preciso ter atenção especial com a região perto da divisa com o estado vizinho, principalmente em época de férias.

A orientação é para que todas as pessoas entre 9 meses e 59 anos sejam vacinadas, mesmo em cidades que estão fora da área de risco da doença, como Curitiba. Quem já foi imunizado uma vez, não precisa tomar a dose de novo. Se a pessoa não tiver certeza, a orientação é para que se dirija a uma unidade de saúde e buscar a imunização.

O governo do Paraná também tem intensificado a oferta de vacina e a busca por interessados em comunidades rurais afastadas das áreas urbanas.

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