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A Torre Panorâmica de Curitiba  foi construída em 1991 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
A Torre Panorâmica de Curitiba foi construída em 1991| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Única torre de telefonia do Brasil com mirante aberto à visitação, a Torre Panorâmica de Curitiba – conhecida por muitos por “Torre da Oi”, como “Torre da Telepar” , ou ainda “Torre das Mercês” –, ganhou nova roupagem. Além de pintura nova, o espaço recebeu mais bancos, teve o número de estagiários que trabalham no atendimento ampliados e passa por uma reforma que vai garantir a acessibilidade dos banheiros. De acordo com o Instituto Municipal de Turismo (IMT), as mudanças fazem parte de um projeto de melhoria dos espaços turísticos da cidade, mas também têm a ver com reclamações de turistas acumuladas ao longo dos últimos anos.

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“Nós temos ali o problema de retenção das filas. Em Curitiba, às vezes o sol está bem forte e os turistas que ficavam na fila não tinham como se proteger. Até mesmo em dias de garoa. Por isso, decidimos colocar os ombrelones, que, além de ficarem bonitos, protegem esses turistas”, explica a coordenadora dos Postos de Informações Turísticas do IMT, Elaine Esmanhotto Bareta, referindo-se à cobertura feita com estruturas tipo guarda-sóis na entrada do mirante.

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De acordo com o Instituto Municipal de Turismo , a pintura antiga da torre, bastante danificada, foi substituída, e mais bancos foram colocados do lado de fora para atender principalmente turistas idosos. Nesse meio tempo, a unidade passou a ter oito estagiários, dois a mais do que o efetivo do começo do ano. “O turista que está lá em cima passa a ter informações sobre a cidade, sobre o que esta vendo dali não como ponto turístico, mas sobre Curitiba mesmo”, comenta Elaine.

Até o fim do mês, os funcionários ganharão uniformes que os identificarão mais facilmente. Em andamento, também está o desenvolvimento de novas plotagens que servirão como espaço de fotos, folder interativo gratuito e a reforma nos banheiros, que não passavam por obras desde que a torre foi erguida, em 1991. No conjunto geral, o instituto explica que o grande objetivo é oferecer mais conforto aos visitantes.

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Filas

As obras, contudo, não têm como garantir que os turistas passem menos tempo na fila para visitação. Já houve casos em que visitantes contaram ter esperado quase duas horas para conseguir chegar ao mirante. Por sua vez, a coordenadora do Instituto Municipal de Turismo explica que a espera é consequência de uma limitação física, sem possibilidade de intervenção. O elevador com capacidade máxima de cinco pessoas por vez é o único acesso à parte superior, sendo que o espaço do mirante comporta, no limite, público de até 60 pessoas.

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“Nos fins de semana temos um volume muito grande de visitantes e chega determinado horário que a gente tem que fechar o portão, pedir para o ônibus da Linha Turismo não parar mais. Já tentamos estudar a possibilidade de ampliar essa subida, mas o prédio é de 1991 e só tem dois elevadores. Um, obrigatoriamente, não podemos usar porque ele precisa estar sempre livre por questões de segurança”, justifica.

Preço do ingresso

Paralelamente às obras, o Instituto Municipal de Turismo elevou o preço dos ingressos para visitar a torre. De R$ 5, passaram a custar R$ 6 desde o dia 1°. de julho. A explicação é que o valor já estava defasado em relação às despesas de manutenção do espaço turístico. Além disso, conforme a prefeitura, o extra também vai ajudar nas despesas com as obras.

Por mês, a unidade recebe cerca de 10 mil visitantes. A estrutura foi construída pela estatal Telepar e, por causa da privatização do setor de telecomunicações, já pertenceu a Brasil Telecom. Agora, pertence à empresa Oi, que gerencia o sistema de antenas da torre. A administração do espaço, contudo, é mantida pela prefeitura de Curitiba.

Serviço

O espaço abre de terça-feira a domingo, das 10h às 19h, mas a venda de ingressos é feita somente até as 18h30. Crianças de 5 a 9 anos, idosos acima dos 60 anos, estudantes, doadores de sangue e professores do Paraná pagam meia entrada. É possível comprar o ingresso com dinheiro ou cartão de débito.

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