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Compra do hospital Evangélico havia sido suspensa, mas voltou a valer nesta terça-feira (11). | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Compra do hospital Evangélico havia sido suspensa, mas voltou a valer nesta terça-feira (11).| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O Grupo Mackenzie, que venceu o leilão do Complexo Hospital Evangélico de Curitiba no dia 28 de setembro, pode ser considerado o dono definitivo do complexo a partir desta terça-feira (11). A decisão foi proferida durante esta tarde pelo juiz Eduardo Milleo Baracat, do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná da 9.ª Região, após julgamento da ação empregada pelo segundo colocado no leilão, o Grupo Universidade Brasil.

O Grupo Universidade Brasil havia iniciado o processo atestando a falta da procuração do lançador que representava o Mackenzie no dia do pregão. A ação chegou a tramitar no Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde no dia 3 de dezembro o ministro Renato Lacerda de Paiva suspendeu a compra até segunda ordem, causando novamente um rebuliço na administração do hospital.

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De acordo com a administração, o Instituto Presbiteriano Mackenzie “agora tem a segurança jurídica necessária para implementar todos os atos de transição e assunção com segurança na administração do Hospital e da Faculdade Evangélico”. A equipe do hospital não informou quando deve acontecer a transição completa.

O Instituto Mackenzie é o líder do consórcio vencedor, nomeado Grupo Mack-He Dourados, e tem participação da Associação Beneficente Douradense. A reportagem entrou em contato com o Mackenzie em busca das próximas ações planejadas para o hospital. No entanto, não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

Relembre o caso

O Hospital Evangélico de Curitiba e a Faculdade Evangélica do Paraná (Fepar) foram leiloados no dia 28 de setembro, por R$ 215 milhões. O leilão foi o segundo a acontecer, após um primeiro pregão, em 17 de agosto, ter sido anulado por falta de pagamento.

Sob intervenção judicial há quase quatro anos, o Hospital Evangélico tem dívidas que giram na casa dos R$ 320 milhões. A venda do patrimônio — maior instituição hospitalar filantrópica do Paraná — tem o objetivo de equacionar as dívidas do complexo para que a instituição continue atendendo pacientes.

Atualmente, 95% dos serviços de saúde prestados pelo Evangélico atendem ao Sistema Único de Saúde (Sus) e quase metade de todas as ocorrências emergenciais registradas em Curitiba e região metropolitana são atendidas pela instituição.

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