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Vinho “batizado” com etanol é apreendido, depois que clientes passaram mal
| Foto: Divulgação/Polícia Civil

Após denúncias de consumidores, uma operação da Polícia Civil autuou seis comerciantes que vendiam vinho colonial misturado com álcool combustível nos bairros Centro, Cajuru e Umbará. A operação foi deflagrada após pessoas terem passado mal ao beber o produto. A denúncia foi encaminhada à polícia pelo Ministério da Agricultura, que fiscaliza este tipo de produto.

A bebida tinha em sua composição vinho diluído com etanol combustível, além de ácido cítrico, corante e estabilizantes, segundo análise laboratorial feita pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). O vinho batizado tinha rótulo com selos de órgãos de governo e até registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. Mas, de acordo com a investigação do 1.° Distrito Policial, todas essas informações eram falsas.

“Nem vinho era. Tratava-se de uma bebida adulterada imitando um vinho e que tinha riscos de prejudicar a saúde dos consumidores. O preço era muito baixo também, uma garrafa chegava a custar R$ 10”, disse o delegado. O produto nem marca tinha, tanto que o rótulo continha informações falsas e dizia ser feito em uma cidade de Santa Catarina, “o que não bate, segundo nossas investigações”, completou o delegado.

A Polícia Civil investiga tenta descobrir quem são os responsáveis pela fabricação e distribuição do vinho turbinado. As seis pessoas autuadas, quatro homens e duas mulheres, disseram não sabiam da falsificação, bem como da adulteração do produto. Os suspeitos assinaram Termo Circunstanciado e foram liberados.

Outro crime

Um dos comerciantes também foi autuado em flagrante por vender produto termogênico (produtos para perder peso) de venda ilegal no Brasil. Ele pagou fiança no valor de três salários mínimos e responderá em liberdade. “No Cajuru foram encontrados produtos que seriam suplementos alimentares e cosméticos que tinham problemas graves de rotulagem. O fabricante utiliza de alegações que ele não deveria utilizar e que poderiam causar dúvidas nos consumidores”, explicou a coordenadora de vigilância sanitária de Curitiba, Francielle Narloch.

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