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As companhias aéreas norte-americanas estão protestando contra um grande aumento nas taxas de segurança dos passageiros, que pode ser parte do plano de redução do déficit dos Estados Unidos.

A possibilidade é uma de uma série de medidas que envolvem a aviação, propostas que têm variado constantemente nos esforços do Congresso e da Casa Branca para evitar um calote da dívida do país.

Apesar das propostas cobrirem apenas uma fração do déficit, elas representam um ponto crítico nas relações entre a indústria e o governo, em relação à política da aviação.

Fabricantes de aeronaves, a forte associação de pilotos privados, donos de aeronaves e agora as maiores empresas aéreas têm feito um forte lobby em torno das negociações da dívida que afetarão seus associados.

De acordo com fontes que conhecem as negociações e documentos que circulam no Capitólio, a proposta dobraria a taxa de seguro paga pelos passageiros das companhias aéreas para poder levantar pelo menos 15 bilhões de dólares em 10 anos. A taxa máxima de segurança cobrada atualmente em vôos comerciais é de 10 dólares para uma passagem de ida e volta.

O presidente da Associação de Transporte Aéreo, Nicolas Calio, é o principal lobista das empresas aéreas comerciais e disse que qualquer aumento das taxas de seguro poderia provocar um aumento inaceitável dos preços das passagens.

"Devemos pensar em uma política que incentive o crescimento do serviço aéreo e não em uma que o faça contrair-se. As companhias aéreas são importantes para a saúde econômica da nação", disse.

Autoridades do governo disseram que não especulariam sobre a composição da negociação da dívida.

Outra proposta discutida criaria uma taxa de 25 dólares para cada partida de aviões comerciais e privados.

Taxas de seguro

Propostas anteriores do presidente Barack Obama e do ex-presidente George W. Bush para aumentar as taxas de seguro pagas pelos passageiros não foram aceitas por legisladores, que teriam que aprovar a mudança.

Essas taxas não sobem e foram impostas para a criação de um sistema de triagem de bagagens e passageiros determinada pelo governo, depois dos ataques de 11 de setembro de 2001.

Atualmente, elas cobrem menos de 40 por cento, ou cerca de 1,8 bilhão de dólares, dos custos das operações do Departamento de Segurança Doméstica, para operações de segurança que incluem revista de passageiros e malas, buscas por armas e bombas em aeroportos dos EUA. O resto do dinheiro necessário vem de um fundo geral do Congresso.

A indústria acredita que a taxa de segurança dos aeroportos é parte do que ela chama de uma quantidade excessiva de tarifas e cobranças que acabam diminuindo os lucros. Elas chegam à cerca de 20 por cento de uma passagem de ida e volta de 300 dólares.

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