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Vice-presidente faz apelo para que não aconteçam demissões em massa | Jane de Araújo/Agência Senado
Vice-presidente faz apelo para que não aconteçam demissões em massa| Foto: Jane de Araújo/Agência Senado

O vice-presidente José Alencar disse nesta quarta-feira (10), durante cerimônia de premiação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) no Palácio do Planalto, que o governo deve pedir aos principais líderes empresariais do país que os ajustes por conta da crise não devem "começar pela dispensa de um pai de família". O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convidou cerca de 30 empresários para uma reunião na quinta-feira (11).

O encontro será para tratar da conjuntura econômica e ouvir o que os empresários tem a dizer sobre seus investimentos, quais são suas demandas e responder no que o governo pode ajudar.

Alencar disse que, além disso, o governo vai pedir para que os empresários evitem demissões em massa. "Eu tenho feito esse apelo lá em São Paulo porque quando ocorre um problema de retração tem que haver ajustes nas empresas. Nós queremos solicitar e alertar que esses ajustes não podem começar pela dispensa de um pai de família. É preciso que as empresas façam todo o possível para [somente] em último extremo dispensar pessoas", comentou.

Alencar contou ainda que ele e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, também se reuniram com empresários na semana passada e o ministro ouviu vários pleitos do setor produtivo. "A reunião foi para ouvir as classes produtoras de vários segmentos e que levaram suas preocupações. Isso fez com que o ministro Mantega pudesse anotar todas elas e estar examinando com maior apreço", contou.

Segundo ele, a principal preocupação ainda é com o crédito, que no Brasil ainda não estão atendendo a demanda.

Redução de impostos

O vice-presidente disse, ainda, que qualquer redução da carga tributária depende do equilíbrio fiscal e orçamentário do governo. "O ministro da Fazenda está examinando com carinho, porque isso [a redução de impostos] tem que ser examinado, levando em conta que não podemos brincar com o orçamento fiscal. A questão fiscal tem que ser equilibrada. O orçamento da República tem que ser equilibrado, porque isso é um fator de controle da inflação. Se houver um déficit orçamentário ou fiscal, isso pode prejudicar a sustentação brasileira de combate à inflação", argumentou.

Alencar voltou a pedir também a redução da taxa básica de juros. Segundo ele, essa é a decisão mais acertada que o Comitê de Política Monetária (Copom) pode adotar.

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