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O grupo Alimentação pressionou fortemente a aceleração de 0,17% em junho para 0,25% em julho do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), dentro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) deste mês, divulgado nesta segunda-feira (30) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A variação dos alimentos no período passou de 0,61% para 1,06%, com o item hortaliças e legumes subindo de 7,53% em junho para 15,39% em julho.

Também apresentaram alta de junho para julho os grupos Educação, Leitura e Recreação (de -0,07% para 0,27%), Comunicação (de -0 03% para 0,17%) e Habitação (de 0,17% para 0,18%). Apresentaram recuo entre os dois meses os grupos Despesas Diversas (de 1,71% para 0,39%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,45% para 0,32%) e Vestuário (de 0,44% para -0,83%). O grupo Transportes diminuiu a taxa negativa, de -0,78% em junho para -0,39% este mês.

Entre os cinco itens que mais pressionaram a alta do IPC-M estão o tomate, que acelerou de 17,57% em junho para 51,28% no mês seguinte; refeições em bares e restaurantes, que passou de 0,58% para 0,61%; tarifa de ônibus urbano, que apresentou desaceleração de 1,17% em junho para 0,95%; aluguel residencial, que pulou de 0,38% para 0,51%; e cenoura, que inverteu o sinal ao apresentar alta de 28,70% no mês, ante recuo de 0,36 verificado em junho.

Automóvel novo (de -4,10% para -1,29%), automóvel usado (de -2 21% para -2,13%), tarifa de eletricidade residencial (de -0,34 para -0,62%), gasolina (de -0,30% para -0,67%) e etanol (de -0 59% para -1,68%) foram os itens que impediram um avanço maior do IPC em julho.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) apresentou alta de 0,85% em julho, de 1,31% em junho, por causa, principalmente, dos preços do subgrupo Materiais, Equipamentos e Serviços, cuja variação foi de 0,63%, ante alta de 0,30% registrada em junho. O índice referente ao custo da mão de obra desacelerou de 2,28% para 1,05% no período.

Os itens do INCC-M que exerceram maior pressão de alta em julho foram ajudante especializado (de 2,67% em junho para 1,02%), vergalhões e arames de aço ao carbono (de 0,61% para 4,24%), servente (de 2,09% para 1,13%), engenheiro (de 2,67% para 1,42%) e carpinteiro (de 1,90% para 0,97%).

Já os itens que mais influenciaram para uma baixa do índice foram tubos e conexões de ferro e aço (de 0,44% em junho para -0 43% em julho), condutores elétricos (de 0,75% para -0,09%) e cimento portland comum (de -0,12% para -0,02%).

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