A Telefónica Móviles anunciou na quarta-feira que o lucro do primeiro semestre cresceu 12,8%, com salto da base de clientes na América Latina. Apesar disso, analistas disseram que competição ferrenha restringiu as margens da companhia.
A divisão celular e principal geradora de dinheiro da gigante espanhola Telefónica, que terá suas ações retiradas da bolsa na sexta-feira para ser absorvida pela controladora, informou que o lucro no primeiro semestre somou 1,05 bilhão de euros (US$ 1,33 bilhão). Apenas no segundo trimestre, o resultado positivo cresceu 20,9%, para 599 milhões de euros.
Analistas ficaram um pouco decepcionados com o balanço e informaram que, apesar de as vendas terem sido fortes, margens apertadas em mercados competitivos da Espanha e América Latina frearam o crescimento do lucro.
"Os resultados da TEM foram um pouco mais fracos que o esperado no nível operacional", disse o Banco Português de Investimento. "Este trimestre foi marcado por pressão na margem de lucro operacional, antes de depreciação e amortização por conta de intensa atividade comercial na Espanha e na maior parte da América Latina."
A receita da Móviles cresceu 13,3%, para 8,793 bilhões de euros no primeiro semestre, com as vendas praticamente divididas entre Espanha e América Latina.
O faturamento latino saltou 26,3% no período, enquanto as receitas na Espanha avançaram apenas 2,9%, atingidas por queda de preços de chamadas e serviços de roaming.
A base de clientes da companhia cresceu principalmente na América Latina, que adicionou 12 milhões de novos assinantes durante os últimos 12 meses, totalizando agora 76 milhões dos 101 milhões de usuários da Móviles. Além da Espanha e América Latina, a Móviles tem 4 milhões de clientes no Marrocos.
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