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O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, disse nesta terça-feira que a VRG (Nova Varig) definiu que vai começar a operar com a malha atual, composta de 15 aeronaves para nove destinos domésticos e quatro internacionais. Segundo Zuanazzi, a partir desta definição, o processo de concessão será mais ágil, porém sem especificar datas para isso.

As rotas da Varig vendidas em leilão à VarigLog permanecem congeladas mas, na avaliação de Zuanazzi, se não houvesse litígio as rotas já seriam distribuídas. A agência defende que as rotas devem ser logo licitadas e a Justiça do Rio entende que, pelo artigo 60 da Lei de Recuperação Judicial, ao vender as rotas em leilão, elas devem permanecer por um prazo específico em poder dos novos donos, a partir da concessão como empresa aérea.

— Já que há um litígio, o mais importante é como ela (Nova Varig) vai começar. E a empresa definiu que vai começar do tamanho que está. As demais linhas permanecem congeladas até que a solução do litígio — disse Zuanazzi.

Zuanazzi, que esteve na posse do presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, na presidência do Sindicato Nacional das Empresas Aéras (Snea), disse que a autarquia está estudando juntamente com a Petrobras e a Agência Nacional de Petróleo (ANP), uma nova forma de cálculo do QAV (combustível de aviação). De acordo com Zuanazzi, estudos feitos pela Anac apontam queda de todos os custos relacionados à aviação mas o combustível, que responde por 35% a 45% dos gastos das empresas aéreas, continua sendo pesado.

O custo do QAV tem sido motivo de reclamação da direção do Snea e, ontem, foi listado dentro de uma série de medidas emergenciais apresentadas pelo Snea em ofício à Anac. As companhias aéreas representadas por seu sindicato pedem redução de 15% no custo do QAV para minimizar as perdas causadas pela operação padrão dos controladores de vôo.

Zuanazzi disse que nesta segunda-feira terá uma reunião no Rio com representantes das companhias aéreas para discutir os pedidos apresentados no oficio que, além da redução do QAV, pede também a diminuição em 50% dos gastos com tarifas aeroportuárias.

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