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O diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, admitiu que a crise financeira mundial ainda teve certo impacto sobre o leilão de linhas de transmissão, que aconteceu na manhã de hoje no Rio. "Em parte, as empresas ainda não tiveram tanta força para apresentar propostas mais agressivas", avaliou, a respeito do deságio médio deste leilão, de 28,43%. Embora esse valor tenha sido maior do que no último certame, de 25,32%, ocorrido em janeiro, ainda ficou bem abaixo de leilões anteriores, quando ultrapassava 50%.

Hubner destacou, porém, que a própria Aneel também é responsável pela redução destes leilões, a partir do momento em que reavaliou as receitas anuais propostas nos leilões. "Na medida em que vimos os altos deságios, nós mesmos tratamos de reavaliar os valores", comentou, em entrevista coletiva.

Em geral, no entanto, Hubner disse que "os resultados do leilão são bastante positivos". "No ano passado e neste ano, com a crise financeira, temíamos o afastamento de alguns investidores profissionais nesse setor". Ele também minimizou o fato de as controladas da Eletrobrás terem se destacado. "Elas têm participado de todos os leilões da mesma forma. Esse leilão tem característica de lotes pequenos, e quando estão dentro da área de atuação de uma empresa estatal federal, obviamente ela tem condição muito mais vantajosa de operar, porque aumenta pouco seus custos de operação. Elas são obviamente mais competitivas", disse.

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