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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) leiloa hoje as concessões de cinco usinas hidrelétricas de porte médio e outros 226 empreendimentos, entre termelétricas a biomassa, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e parques eólicos. A capacidade total desses projetos, que terão de entrar em operação até 2016, será de quase 6,3 mil megawatts (MW), potência capaz de abastecer 18 milhões de pessoas.

A exemplo do que ocorreu nas últimas licitações, as usinas movidas a vento são maioria. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do governo federal, habilitou para o leilão 205 parques eólicos, com potência conjunta de 5.149 MW, pouco mais de 80% de toda a capacidade inscrita no certame. A Companhia Paranaense de Energia (Copel) tem interesse na fonte eólica e provavelmente participará do leilão.

Também estão habilitadas 13 termelétricas movidas a bagaço de cana-de-açúcar, que somam 602 MW, e oito PCHs, de 147 MW. Nas modalidades eólica, biomassa e PCH, os empreendedores não poderão cobrar mais de R$ 112 pelo megawatt-hora (MWh) que será gerado.

As cinco hidrelétricas em disputa terão 388 MW. A maior é a de São Roque, no Rio Canoas, em Santa Catarina. O projeto, que prevê uma hidrelétrica de 135 MW no limite entre Vargem e São José do Cerrito, na região central do estado, tem tarifa máxima de R$ 123 por MWh e interessa à Copel. Mas a empresa não confirmou se participará do leilão nem se o fará sozinha ou em consórcio – na semana passada, ela se destacou ao arrematar, em diferentes sociedades, quatro dos nove lotes de transmissão licitados pela Aneel.

Além de São Roque, a agência reguladora vai leiloar a oferta adicional (70 MW) da hidrelétrica de Santo Antônio do Jari, entre Amapá e Pará, por até R$ 82 o MWh; e três usinas com capacidade total de 183 MW no Rio Parnaíba, entre Piauí e Maranhão, a um preço-teto de R$ 101 por MWh.

Outros três empreendimentos que estavam na mira da Copel foram excluídos do leilão por falta de licença ambiental. Todos estão previstos para o Rio Teles Pires, em Mato Grosso, onde a companhia paranaense já constrói a usina de Colíder (300 MW).

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