A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) iniciou a discussão de um novo modelo de reajuste dos planos de saúde. O órgão regulador busca uma alternativa baseada na "eficiência" dos serviços oferecidos aos clientes para balizar o aumento anual estabelecido pela agência. Foi criada uma câmara técnica para discutir o tema. A nova metodologia só será adotada para o cálculo do reajuste do ano que vem.
De acordo com o diretor de Normas e Habilitação de Produtos, Alfredo Cardoso, uma das propostas é que a empresa com melhor atendimento tenha um reajuste maior em relação àquela que não atingiu esse padrão de eficiência.
"O modelo que se trabalha hoje - o de price cap - é uma tentativa de se ter uma inflação do setor e um pênalti, uma punição, para a empresa não eficiente. Essa eficiência é vista como o consumidor mais bem tratado e o doente mais bem cuidado. Aí você teria um número (reajuste) mais próximo da inflação média do setor. Essa, em tese, é uma das alternativas que discutimos na agência", afirmou.
Cardoso ressaltou que não há "questão fechada" sobre o modelo a ser adotado. "O setor pode preparar suas propostas. As empresas e os consumidores têm a oportunidade de propor modelos de reajuste para que encontrem uma forma mais justa de relacionamento", afirmou. A câmara técnica voltará a se reunir em 13 de agosto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
-
As bombas fiscais que Lira e Pacheco podem armar contra o governo Lula
-
Twitter Files Brasil: e-mails mostram que busca do TSE por dados privados também afetou personalidades da esquerda
-
O atraso como consequência da corrupção e da ineficiência
-
Silas Malafaia vira “porta-voz”de Bolsonaro para críticas a Moraes
As bombas fiscais que Lira e Pacheco podem armar contra o governo Lula
Brasileiro é o maior pagador de impostos do Paraguai: “É fácil de entender e mais barato”
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Deixe sua opinião