A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) aprovou o anúncio de taxação de 2% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos investimentos estrangeiros em renda fixa ou variável. "A medida é positiva porque ajuda a reduzir a valorização do câmbio, que vem colocando em risco a capacidade da indústria de competir no mercado externo, dificultando as exportações, e no mercado interno, com o aumento das importações", informou a entidade, em nota.
"A medida é importante primeiro porque mostra que o governo agiu, contrariando a visão de que cabe apenas ao mercado estabelecer a taxa de câmbio. Além disso, a iniciativa reduz o rendimento do capital de curto prazo, desestimulando a especulação e incentivando a produção e geração de emprego no Brasil", disse, na nota, Paulo Skaf, presidente da Fiesp.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, aplaudiu a medida, vista como uma resposta à aflição dos exportadores. "Estamos perdendo mercado para a China até no Mercosul e isso nos preocupa. Foi uma medida para evitar, e não para reverter, um agravamento desse processo que vem penalizando o setor exportador.
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