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A produção em metade das 90 empresas do polo industrial de Camaçari, responsável por um terço do Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia, ainda não foi completamente restabelecida depois do apagão na madrugada de sexta-feira passada, que atingiu boa parte da Região Nordeste.

Segundo comunicado do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), o fornecimento das chamadas utilidades - gases, vapor, água, energia - às unidades produtivas está normalizado, mas as indústrias da área petroquímica só devem voltar a produzir plenamente na semana que vem. De acordo com o superintendente de Comunicação do Cofic, Érico Oliveira, como a produção industrial do polo é integrada, o restabelecimento do funcionamento das plantas da área é gradual, a partir dos fornecedores de utilidades e matérias-primas. Por isso, há empresas prontas para retomar a produção, mas que ainda aguardam suprimentos ou serviços específicos de fornecedores terceirizados.

Oliveira afirma que ainda não é possível calcular os prejuízos causados pelo apagão e que os levantamentos sobre o impacto do problema na produção estão sendo realizados. Dos complexos produtivos da região, apenas o da Ford, composto por 27 empresas que voltou à produção normal ainda na sexta-feira, divulgou um balanço do prejuízo. De acordo com a montadora, 400 automóveis Fiesta e EcoSport deixaram de ser produzidos por causa do apagão. A planta tem capacidade para montar 912 carros diariamente.

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