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Rodrigo Lopes cuida da carta de chás: ingredientes importados | Brunno Covello/Gazeta do Povo
Rodrigo Lopes cuida da carta de chás: ingredientes importados| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

Os primeiros resultados da Moncloa Tea Boutique apareceram na metade do tempo em que os sócios levaram para colocar o negócio em pé. Durante dois anos, Roberto Inoue, Pedro Amim e Rodrigo Lopes avaliaram o mercado antes de apostar em um segmento que responde a 2% do consumo de bebidas quentes no Brasil. Aberta em setembro de 2013, a empresa curitibana fechou 12 meses de atividade com faturamento de R$ 1 milhão.

A primeira franquia, vendida para Florianópolis, também foi negociada com seis meses de antecedência do prazo estabelecido no planejamento. E a segunda unidade no mesmo modelo deve abrir no mês de novembro, em Balneário Camboriú, mais ou menos no período em que os sócios tinham imaginado tornarem-se franqueadores. Até novos sócios os fundadores conquistaram ainda na fase de maturação do empreendimento. Com três meses de funcionamento da primeira loja no Pátio Batel, Eduardo Jardim e Fernando Lacerda entraram na empresa.

O bom desempenho forçou a revisão do plano inicial de negócios. A meta da expansão em franchising foi dobrada: agora serão quatro lojas por ano, com foco na Região Sul, além de Rio e São Paulo. Com investimento inicial previsto entre R$ 250 mil e R$ 350 mil para lojas de 40 m², sem contar o ponto comercial, a marca procura parceiros para abrir unidades em shopping centers.

"O perfil de público e fluxo do shopping é indicado para a proposta da loja, de oferecer chás sofisticados e acessórios para degustação também selecionados", explica o sócio-diretor Roberto Yoshio Inoue.

Superando degraus

O consumo de chás finos é bastante difundido na Europa e começa a ganhar adeptos no Brasil, onde as infusões e preparados são bastante populares como medicamento.

O objetivo da Moncloa é superar esse degrau, oferecendo blends e aromas especialmente elaborados, para bebidas quentes e frias. Para compor a primeira carta de chás da marca, os empresários buscaram ajuda de tea sommeliers internacionais, profissionais especializados nas preparações. Um dos sócios, Rodrigo Lopes, também investiu na formação na área e hoje é o responsável pelas misturas vendidas na Moncloa.

A empresa importa os ingredientes – bases, frutas desidratadas e aromas – que compõem os blends exclusivos da marca. Mas o desenvolvimento do mercado interno está nos planos dos sócios. "A qualidade da matéria-prima local ainda é muito inferior, mas, em longo prazo, o projeto é estimular a produção aqui", diz Inoue.

A mesma estratégia será aplicada para peças e acessórios que são vendidos nas lojas. Canecas, difusores e outros objetos ligados ao ritual da preparação e degustação de chás, hoje importados, também deverão ter fornecedores locais. "É outro segmento que teremos condições de fomentar, a partir de linhas próprias para a marca", diz.

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