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Depois de oscilar ao longo do dia, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda, mas próxima da estabilidade, com baixa de 0,01% ou 52.440 pontos no Ibovespa, índice de referência do mercado.

Ao longo do pregão, o Ibovespa variou ao sabor dos mercados internacionais. As bolsas abriram com tendência positiva, mas reduziram ganhos no fim dos pregões.

Na Europa, a redução também chegou à inversão em Frankfurt, que fechou com queda de 0,11%. Já em Londres, a bolsa avançou 1,08% e, em Paris, fechou em alta de 1,14%.

No Brasil, o Ibovespa chegou a subir 2,11% de manhã, mas passou para o campo negativo por volta de meio-dia, caindo 0,09% na mínima do dia. No início da tarde, voltou a prevalecer o movimento de alta, porém, no fim do pregão, voltou a haver inversão de tendência.

Segundo especialistas, a oscilação foi pautada pelas incertezas na economia internacional, num dia sem muitas novidades. Por conta da falta de novos fatos ou anúncio de indicadores importantes, investidores voltaram suas atenções para a sexta-feira, quando haverá reunião do Fed em Jackson Hole, cidade do estado de Wyoming, nos EUA, na qual discursará o presidente do Fed, Ben Bernanke. Há expectativas em torno de novas medidas para incentivar a economia dos EUA.

Câmbio

O dólar comercial fechou em alta de 0,19% nesta segunda-feira, cotado a R$ 1,603 para compra e a R$ 1,605 para venda, num pregão marcado pelos movimentos dos mercados internacionais.

O dia começou com alta expressiva nas bolsas, mas o movimento se desacelerou ao longo dos pregões. Da mesma forma, o dólar chegou a operar em baixa, com queda de 0,69%, mas à tarde entrou em trajetória de alta.

Segundo especialistas, as especulações em torno do possível anúncio de novas medidas para garantir mais liquidez na economia dos EUA por parte do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) na reunião agendada para sexta-feira não foram suficientes para dar trajetória de baixa para o dólar nos mercados internacionais.

Para o operador de câmbio da corretora Renascença José Carlos Amado, investidores no mercado brasileiro estão receosos de antecipar tendências, pois a incerteza sobre a economia global ainda é grande. "Hoje a agenda não teve quase nada e a cautela é grande", diz Amado.

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