• Carregando...
 | /
| Foto: /

Pressionada pela força do mercado de streaming, a Apple anunciou na última segunda-feira (8) a entrada da marca para o segmento com o aplicativo Apple Music. Com interatividade, integração com a Siri e estação de rádio própria, o aplicativo deve pôr fim à era de compras de músicas pelo iTunes, que vem perdendo público para o crescente mercado de streaming de músicas, cada vez mais popular entre os usuários de smartphones e tablets.

Paralelo

Compare os preços e serviços dos aplicativos de streaming de música disponíveis no Brasil:

Apple music

Com lançamento em 30 de junho, o aplicativo tem o mesmo acervo do iTunes, curadoria humana nas recomendações aos usuários, sincronização com o comando de voz da Siri e emissora de rádio própria. Em uma espécie de rede social interna, vai permitir que os artistas interajam com seus fãs, postando mensagens, fotos e vídeos que podem ser curtidos.

Quanto: US$ 9,99 por pessoa ou plano família de US$ 14,99 para até seis usuários.

Spotify

Líder mundial, tem contratos com grandes gravadoras, oferecendo lançamentos em primeira mão e um acervo de mais de 30 milhões de músicas. Permite ajustar a qualidade das músicas e escolher a qualidade do streaming que será sincronizado, como baixa, alta e máxima. Permite integração social com o Facebook.

Quanto: gratuito (com anúncios e limite de mudança de faixa) e R$ 14,90/mês (sem publicidade e com opções como baixar as músicas para ouvir offline).

Rdio

Pioneiro no Brasil, oferece um catálogo de 25 milhões de músicas. Disponível para BlackBerry, iOS, Windows, tem integração com redes sociais e estimula descobertas musicais, oferecendo opções de artistas locais conforme a região do usuário. No entanto, é um pouco mais pesado que os demais.

Quanto: gratuito (com anúncios e sem playlist) ou R$ 14,90/mês.

Deezer

O aplicativo francês conta com acervo um pouco maior que o Spotify, porém muitas faixas ainda estão indisponíveis no Brasil. Oferece função rádio e mixagem de faixas, além da customização de playlists. Possui parceria com a Tim com planos exclusivos para clientes da operadora.

Quanto: gratuito (com anúncios e faixas aleatórias) ou R$ 14,90/mês.

Google Play Music

Serviço: Lançado no Brasil no fim de 2014, o serviço possui 25 milhões de músicas e oferece ao usuário a possibilidade de armazenar até 50 mil faixas. Disponível para Android e iOS, é capaz de reconhecer a biblioteca do iTunes e Media Player e incluir as músicas no acervo online, além de sugerir vídeos do Youtube dos artistas que fazem parte do acervo do usuário. Uma mesma assinatura em até quatro aparelhos.

Quanto: R$ 14,90/mês.

Depois da revolução provocada pelo iTunes há doze anos, quando Steve Jobs convenceu as gravadoras a venderem músicas por 99 centavos e salvou parte da indústria musical do download ilegal, a entrada da marca para o mercado de streaming, apesar de considerada tardia por alguns especialistas, pode significar uma nova era da música digital, na qual os usuários deixam de comprar músicas e buscam entre os grandes players do streaming o melhor pacote de preço, serviço e qualidade do produto. O iPod, outrora objeto de desejo, cai em segundo plano, inclusive no site da marca, onde teve sua aba substituída pelo novo serviço.

Fruto da reformulação do Beats, comprado em 2014 por três bilhões de dólares, o Apple Music deve ser lançado no dia 30 de junho em mais de 100 países, inclusive no Brasil. O primeira versão será em iOS e até o fim do ano o serviço estará disponível também para Android e Windows. Depois dos três primeiros meses de gratuidade, a assinatura mensal deve custar 9,99 dólares por pessoa ou 14,99 dólares para até seis usuários.

A notícia foi dada na abertura da WWDC, conferência mundial de desenvolvedores promovida pela marca, e teve como porta-voz Jimmy Iovine, responsável pelo serviço e parceiro do rapper Dr. Dre na criação do Beats. Com o anúncio, a Apple alerta atuais líderes do serviço, como Spotify, Deezer e Rdio, todos com mais de cinco anos de mercado, e tenta recuperar a fatia perdida nos últimos anos, com a queda do número de downloads, oferecendo diferenciais de serviço e preço.

Serviço

Além de disponibilizar milhões de músicas disponíveis para compra no iTunes, o aplicativo terá videoclipes em alta definição e a possibilidade de escutar músicas off-line. Diferente dos concorrentes, que oferecem rádios em formato de playlists, a marca de Steve Jobs oferece uma emissora similares ao serviço FM, com programação ao vivo feita de Los Angeles, Nova York e Londres, e disponível também para não assinantes.

Ainda entre os diferenciais estão a curadoria humana aliada aos algoritmos nas recomendações de playlists e álbuns e também a aba Connect, uma espécie de Facebook da Apple, na qual os artistas poderão publicar fotos, mensagens e novidades para os fãs, que poderão curtir seus posts favoritos.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]