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A Argentina reportou déficit primário em fevereiro de 2014 de 5 63 bilhões de pesos, piora na comparação com um superávit de 204 milhões de pesos no mesmo mês do ano anterior. A informação foi dada pelo Ministério da Economia na noite de sexta-feira.

Já o déficit fiscal nominal, que considera despesas com pagamento de juros da dívida, foi ampliado para 7,76 bilhões de pesos ante 526 milhões de pesos no mesmo período do ano anterior.

A presidente Cristina Kirchner tem confiado por anos na impressão de moeda para cobrir déficits do governo enquanto altos gastos com obras públicas, subsídios e programas sociais superam a receita tributária. A política ajudou a alimentar uma das maiores taxas de inflação do mundo, a qual alguns economistas estimam ser de mais de 30% ao ano.

Após uma corrida por moeda em Janeiro, a administração de Cristina elevou taxas de juros em cerca de 30% e começou a cortar subsídios para água e gás natural. O governo também procurou mudar sua dependência de financiamento pelo Banco Central vendendo 5,5 bilhões de pesos em títulos de dívida no mercado local com sua primeira emissão voluntária do tipo em anos.

Contudo, a expectativa de cortes significativos de gastos foram frustradas, com economias vindas de menores subsídios sendo destinadas a programas sociais. O déficit primário acumulado para os dois primeiros meses do ano saltou para 4,83 bilhões de pesos, saindo de superávit de 1,02 bilhões no ano passado, disse o ministério. O déficit fiscal nominal em janeiro e fevereiro foi 10,8 bilhões de pesos.

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