O presidente e fundador da Trip, José Mário Caprioli, espera que a fusão da Azul e da Trip, anunciada no final de maio, seja autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) até o final do ano. "Esse é o nosso desejo", afirmou.
Ainda de acordo com Caprioli, até o fim de outubro (entre 20 e 30 de outubro), o codeshare (compartilhamento de voos) entre as duas empresas estará implementado em todos os voos de ambas as companhias.
A marca Azul prevalecerá na fusão entre Azul e Trip e os próximos aviões a serem recebidos já virão com a nova marca. Em setembro, a Trip receberá um ATR encomendado previamente e ele já virá com a marca Azul. Gianfranco Beting, diretor de comunicação, marca e produto da Azul Linhas Aéreas, não revelou o investimento total com a nova marca, mas disse que será de "alguns milhões". A consultoria McKinsey foi contratada para auxiliar as duas empresas no processo de fusão.
Caprioli disse ainda que solicitou à Infraero, antes do anúncio da fusão com a Azul, 20 pares de slots (movimentos de pousos ou decolagens) no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Segundo ele, uma das possibilidades é a ida para o terminal 4 de passageiros, hoje utilizado pela WebJet. Juntas, Azul e Trip realizam cerca de 800 voos diários no Brasil.
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