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Neeleman: Azul quer 10% do mercado | André Kopsch/Divulgação
Neeleman: Azul quer 10% do mercado| Foto: André Kopsch/Divulgação

A Azul Linhas Aéreas vai aumentar de três para cinco os voos diários de Curitiba para Campinas (Viracopos) a partir de julho. A informação foi dada ontem pelo fundador e presidente do conselho da empresa, David Neeleman, em entrevista a jornalistas na Expogestão, feira de negócios realizada em Joinville, Santa Catarina. Neeleman disse também que até o fim do ano espera que a Azul represente 10% do mercado – atualmente, a companhia é a quarta maior do país, com 5,56% de market share, atrás de TAM (42,13%), Gol (40,69%) e Webjet (5,89%), segundo dados de abril.A estratégia para ganhar mercado é consolidar a liderança nas rotas em que a Azul já atua e aumentar o número de passageiros da classe C. Para isso, a companhia vai facilitar a compra de passagens, oferecendo boletos bancários como forma de pagamento – o objetivo é conquistar o consumidor que não possui cartão de crédito, único meio aceito atualmente em compras pelo site.

No caso dos boletos, 50% da passagem deve ser paga com antecedência, e o restante será parcelado. A nova opção deve começar em cerca de um mês. "O potencial de crescimento no mercado brasileiro é enorme. Se você comprar a passagem com 21 dias de antecedência, é difícil que uma rota seja mais barata via ônibus do que por avião", afirmou.

Hoje com 15 aeronaves, a Azul vai aumentar em 40% o número de assentos oferecidos até julho, afirma Neeleman. A empresa vai adquirir três novos aviões no próximo mês - todos da Embraer - e quer terminar o ano com uma frota de 21 aeronaves. Ele afirmou ainda que não pretende abrir capital e "tem dinheiro em caixa". Em janeiro, a Azul recebeu investimentos do fundo americano Texas Pacific Group (TPG). Não há número oficial, mas a operação foi avaliada em cerca de US$ 30 milhões.

O empresário também reclamou da burocracia para o melhoramento da infraestrutura dos aeroportos do país. "É importante que haja fiscalização, mas as obras não podem parar por qualquer motivo. Não se pode parar o progresso."

O jornalista viajou a convite da Expogestão.

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