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Na terça-feira, protesto dos bancários fechou 21 agências do centro de Curitiba até o meio-dia. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Na terça-feira, protesto dos bancários fechou 21 agências do centro de Curitiba até o meio-dia.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta de reajuste salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na sétima rodada de negociação, realizada ontem. A Fenaban apresentou proposta de reajuste salarial de 7,5% sobre os salários e verbas salariais. O Comando orientou os sindicatos a realizar assembléias até o dia 29 para rejeitar a proposta e aprovar a greve de 24 horas no dia 30.

A categoria defende um reajuste de 13,23%, que corresponde à inflação e a um aumento real de 5%. Eles querem vale-alimentação e auxílio-creche de R$ 415 e vale-refeição de R$ 17,50 por dia. Os bancários reivindicam também uma participação nos lucros e resultados de três salários mais um valor fixo de R$ 3,5 mil, sem teto nem limitador.

"Deixamos claro que a proposta é inaceitável para os bancários porque está muito distante das reivindicações da categoria e não condiz com os resultados extraordinários dos bancos e nem com as propostas que outros setores empresariais, menos rentáveis que os bancos, estão fazendo a seus trabalhadores", disse Vagner Freitas, presidente da Contraf/CUT e coordenador do Comando Nacional.

Ontem, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região manteve a rotina de manifestações com uma concentração em frente a agências do centro de São José dos Pinhais, região metropolitana da capital. No entanto, desta vez, não houve fechamento de agências.

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