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 | Antonio Augusto Junior/Tribuna
| Foto: Antonio Augusto Junior/Tribuna

O Banco Sistema, criado a partir da compra da massa falida do Bamerindus pelo BTG Pactual, registrou um lucro de R$ 1,215 bilhão no ano passado. O resultado é muito próximo do lucro obtido pela Copel, que foi de R$ 1,265 bilhão.

O lucro do Sistema foi garantido por um resultado bruto de intermediação financeira de R$ 789 milhões e ganhos com a reversão de provisões – elas são geralmente feitas para preservar o banco de créditos duvidosos. Isso explica o fato de a receita do banco, de R$ 838 milhões no ano passado, ter sido bastante abaixo do lucro líquido.

A massa falida do Bamerindus foi comprada pelo BTG no fim de 2014, ano em que ela teve um prejuízo de R$ 165 milhões e receitas de R$ 389 milhões. O objetivo do BTG foi passar para o Sistema sua área de crédito, com a transferência de um patrimônio de aproximadamente R$ 5 bilhões para a nova instituição. Com isso, ele poderia aproveitar os créditos tributários que faziam parte da massa falida.

O lucro do Banco Sistema chama a atenção diante do prejuízo do HSBC no Brasil, que havia comprado a parte saudável do Bamerindus. No ano passado, a operação brasileira do HSBC teve uma perda de R$ 753 milhões. O banco está em fase de aquisição pelo Bradesco, acerto que ainda depende do sinal verde do Cade para ser concluído.

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