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Após a recuperação econômica no segundo trimestre considerada "surpreendente", vários analistas de bancos estrangeiros passaram a rever suas projeções de crescimento do Brasil para o ano de 2009.

Alguns já falam até em expansão de 5% a 6% ao ano nos próximos anos, como o economista-chefe do Goldman Sachs, Jim O’Neill, criador do acrônimo Bric (Brasil, Rússia, China e Índia). "O Brasil está em uma marcha muito boa", afirmou O’Neill à Agência Estado, após saber dos resultados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontaram crescimento de 1,9% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre. O economista considera que o Brasil está hoje mais preparado para enfrentar dificuldades vindas de fora.

O diretor-gerente da consultoria americana IHS Global Insight para América Latina, Rafael Amiel, também acredita o PIB do País vai evitar o território negativo no fechamento do ano. A projeção anterior do analista era de um declínio de 0,6% do PIB de 2009. O novo número deve ter variação zero ou leve alta. Amiel destaca o desempenho do consumo das famílias como contribuição importante para a retomada do crescimento.

O vice-presidente e economista sênior do Wells Fargo, Eugenio Aleman, também manifestou surpresa: "Fiquei impressionado", comentou . A exemplo de outros economistas, ele disse que reviu para cima a projeção para o ano. O economista espera agora um número positivo, entre 0,3% e 1,5%, ante uma projeção anterior negativa de 0,6%. Segundo ele, o PIB de 2009 poderá chegar a 1% ou 1,5% se as exportações continuarem a mostrar recuperação.

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