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O Banco Central informou nesta segunda-feira (27) que alterou novamente as regras do depósito compulsório, que são os recursos que têm de ser mantidos na autoridade monetária (BC). A medida pretende "irrigar" o mercado e permitir que as instituições financeiras tenham mais recursos para emprestar a seus clientes, ou entre elas.

Em reunião de diretoria realizada na última sexta-feira (24), o Banco Central decidiu que os bancos poderão antecipar o pagamento, em até 60 vezes, do valor da contribuição ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC) do mês de agosto e, também, poderão abater esse valor dos depósitos compulsórios à vista - cuja alíquota é de 42%.

Com isso, poderá haver a injeção de até R$ 6 bilhões no mercado financeiro. O Banco Central informou que essa liberação de recursos para o mercado financeiro acontecerá à medida em que a antecipação for, e se, for feita pelos bancos.

Desde o agravamento da crise externa, em meados de setembro com o anúncio da concordata do banco norte-americano Lehman Brothers, o Banco Central já efetuou uma série de alterações das regras dos depósitos compulsórios e liberou mais de R$ 80 bilhões para o sistema financeiro.

Fundo Garantidor de Crédito

O FGC é um tipo de proteção para os investidores e aplicadores, uma vez que assegura aplicações de até R$ 60 mil. São objeto da garantia proporcionada pelo FGC os seguintes créditos: depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio; depósitos em contas correntes de depósito para investimento; depósitos de poupança; depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado; depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares; letras de câmbio; letras hipotecárias; letras imobiliárias e letras de crédito imobiliário.

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