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O Banco Central informou nesta terça-feira (21) que foram apreendidas 269,9 mil cédulas falsas neste ano, até esta segunda-feira (20), no valor de R$ 13,35 milhões. Em todo ano de 2009, dados da autoridade monetária mostram que foram apreendidas 490 mil cédulas falsas, volume abaixo de 2008 (528 mil) e de 2007 (666 mil).

Ao todo, de acordo com a autoridade monetária, há 4,16 bilhões de cédulas da primeira família do real em circulação no Brasil, no valor de R$ 123 bilhões.

Em polímeros (plástico), a instituição informou que há 5,76 milhões de unidades circulando no país, no valor de R$ 57,6 milhões.

Como reconhecer

Em sua página na internet, a autoridade monetária orienta as pessoas como agir para reconhecer uma cédula falsa.

A instituição alerta que é preciso verificar os chamados "elementos de segurança" da cédula, que são a a marca d'água, a imagem latente (que fica do lado da cédula que contém a numeração, olhando a partir do canto inferior esquerdo, colocando-a na altura dos olhos, sob luz natural abundante: ficarão visíveis as letras "B" e "C"), a estrela do símbolo das Armas Nacionais nos dois lados da cédula (olhando a nota contra a luz, o BC informou que o desenho impresso em um lado deve se ajustar exatamente ao mesmo desenho do outro lado), além de observar a textura do papel.

"A maioria das cédulas falsas não possui marca d'água. O fato do papel ser verdadeiro, porém, não garante que a cédula seja autêntica. Parte das falsificações do Real são obtidas a partir da lavagem de cédulas de menor valor", informou o BC.

A instituição acrescenta que as notas falsas não são trocadas pelo Banco Central ou pelo governo. O BC diz que apenas examina se elas são verdadeiras ou não. O dinheiro suspeito pode ser apresentado, para exame, diretamente no Banco Central ou por intermédio dos bancos.

Crime

A autoridade monetária lembra que a falsificação de céculas é um crime previsto pelo artigo 289 do Código Penal, com pena prevista de três a 12 anos de prisão. "Quem tentar colocar uma cédula falsa em circulação depois de tomar conhecimento de sua falsidade, mesmo que a tenha recebido de boa fé, pode ser condenado a uma pena de 6 meses a 2 anos de detenção", informou o BC.

Como proceder

Caso receba uma cédula suspeita de um terminal de auto-atendimento, o BC orienta para que o cidadão a retirar um extrato que comprove o saque, preferencialmente no mesmo terminal, e depois encaminhar-se ao gerente da agência para pedir providências.

"Se não obtiver solução satisfatória com o gerente do banco o cidadão deve procurar uma delegacia policial mais próxima (Civil ou Federal) para registrar uma possível ocorrência", acrescentou.

Se receber a cédula fora de uma agência, ou do horário do expediente bancário, o cidadão deve retirar um extrato que comprove o saque e procurar em seguida uma delegacia policial mais próxima (Civil ou Federal) para registrar uma possível ocorrência. E, na primeira oportunidade, dirigir-se ao gerente de sua agência bancária para pedir providências.

"Caso tentem lhe passar uma cédula ou moeda que, após observação dos elementos de segurança e/ou comparação com uma cédula legítima apresente sinais evidentes de que pode se tratar de uma falsificação, é um direito do cidadão recusar o recebimento da mesma", informou o BC, sobre as cédulas recebidas na rua.

Para a instituição, é fundamental sempre recomendar ao dono do exemplar suspeito que procure uma agência bancária ou uma representação do Banco Central do Brasil para solicitar o exame do referido exemplar.

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