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Em meio à crise financeira mundial, o índice de Basileia do conjunto de 114 instituições financeiras que operam no Brasil atingiu 17,8%, segundo relatório de estabilidade financeira divulgado nesta sexta-feira (12) pelo Banco Central. O levantamento leva em conta as instituições financeiras que participaram do "teste de estresse" realizado pelo BC. No levantamento amplo - com todas as instituições financeiras - o índice de Basileia ficou em 17 5%. Em junho, o indicador estava em 15,5%. Pela legislação brasileira, o índice mínimo para operação dos bancos é de 11%.

O índice de Basileia é o indicador que mede a relação entre o capital da instituição e o volume de recursos emprestado. Segundo o relatório, o aumento do indicador foi "influenciado por fatores como o ágio nas incorporações e fusões no período, a constituição de crédito tributário e algumas mudanças normativas". A publicação avalia que "os bancos apresentam elevada resistência às variações nos principais fatores de risco".

O "teste de estresse", que mede o comportamento das instituições financeiras em caso de mudança radical das condições econômicas, mostrou que em um "cenário extremo" - que combinaria choques nas taxas de juros, de câmbio e elevação de risco de crédito - o índice de Basileia cairia para 10,7%. Com a queda, o número ficaria abaixo dos 11% exigidos no Brasil, mas seria superior aos 8% recomendados internacionalmente.

No documento, o BC também avalia que "as instituições mantiveram ao longo do segundo semestre de 2008, recursos disponíveis suficientes para fazer frente aos seus compromissos, mesmo nas situações de estresse analisadas".

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