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O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, reafirmou na noite desta segunda-feira que a economia norte-americana vai continuar a se recuperar, mas disse que o ritmo não será forte o suficiente para reduzir rapidamente o desemprego.

Bernanke disse que a recuperação começou provavelmente em algum momento do final do verão passado (nos EUA). A "notícia muito boa", acrescentou, é que os gastos dos consumidores e os investimentos das empresas parecem estar tomando o lugar dos declinantes estímulos governamentais na reabilitação da economia. "O mais provável é que teremos recuperação contínua, mas ela não será impressionante", declarou, numa entrevista ao jornalista Sam Donaldson, da ABC News, no Woodrow Wilson Center.

O ritmo moderado do crescimento está ajudando a manter os preços sob controle, permitindo que o Fed deixe as taxas de juros de curto prazo perto de zero, a fim de estimular a recuperação. A expectativa é que o Fed mantenha as taxas no menor nível da história em sua próxima reunião, nos dias 22 e 23.

Bernanke enfatizou que o Banco Central olha além da inflação e do desemprego para fixar as taxas de juros de curto prazo, destacando os mercados financeiros como um fator importante. Desde a intensificação da crise da dívida europeia, há um mês, o mercado financeiro dos EUA enfrenta dificuldades, o que aumenta a probabilidade de que o Fed adie a elevação dos juros. As informações são da Dow Jones.

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