O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, reiterou durante uma audiência com o Comitê Orçamentário do Senado que a economia dos EUA não está criando postos de trabalho num ritmo suficientemente rápido para reduzir a taxa de desemprego e que o país ainda corre o risco de sofrer uma deflação.
Dados divulgados nesta sexta mostraram que a economia norte-americana teve um ganho líquido de 103 mil empregos em dezembro e que a taxa de desemprego caiu para 9,4% no mesmo período. Os indicadores ficaram dentro do que o Fed esperava, mas "se continuarmos nesse ritmo, não teremos um declínio sustentado no desemprego", disse Bernanke.
O presidente do Fed afirmou que as políticas de afrouxamento monetário do banco central trouxeram alguns benefícios para a perspectiva econômica e melhoraram as condições dos mercados financeiros. Ele também ressaltou que as autoridades estão tentando equilibrar os riscos de inflação e de deflação, visto que a queda anual dos preços "ainda não terminou".
Embora a inflação de forma geral tenha permanecido baixa, Bernanke disse que o Fed está "monitorando de perto" o aumento nos preços da gasolina, que podem prejudicar o crescimento. A autoridade afirmou também que as compras de títulos do Tesouro (Treasuries) pelo banco central não são a principal razão por trás do avanço nos preços mundiais do petróleo e atribuiu a responsabilidade ao aumento na demanda de países emergentes com taxas de crescimento elevado, como a China. "O dólar, afinal de contas, permaneceu bastante estável."
Bernanke disse também que não vê necessidade de alterações nas obrigações do Fed, que consistem em garantir a inflação baixa e o nível máximo de empregabilidade. As informações são da Dow Jones.
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