O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, assinou convênio de cooperação com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), neste domingo, em Belo Horizonte (MG).
Pelo acordo o BID vai desembolsar através do fundo SECCI (Sustainable Energy and Climate Change Initiative) US$ 160 mil e o BDMG outros US$ 40 mil para a identificação de projetos nas áreas de eficiência energética, energias renováveis, biocombustíveis e mercado de carbono para apoio futuro nos estudos de viabilidade e implantação. É a primeira vez que o Banco Interamericano assina um convênio com um outro banco.
Para Moreno, os biocombustíveis devem ser tratados como "commodities" e classificados como "biocombustíveis sustentáveis ou não sustentáveis". Ao assinar o convênio Luis Alberto disse que os outros países devem seguir o modelo brasileiro. "O Brasil têm uma experiência muito interessante, que o marca como um exemplo para o mundo", elogia.
Ao ser perguntado sobre as alternativas que o Brasil apresenta, o presidente do BID disse que "o álcool e a cana são mais eficientes no ponto de vista energético do que o milho".
No sábado (13), Moreno realizou um sobrevôo nas áreas que abrigarão novas usinas de açúcar e álcool que serão instaladas no Triângulo Mineiro com recursos do BID, e declarou que o milho "é totalmente um absurdo do ponto de vista de alimentação e do ponto de vista de eficiência energética".
O representante do BID no Brasil, José Luis Lupo que também participou da assinatura do convênio disse que "este ano o Brasil bateu todos os recordes. O País contou com um orçamento de cerca de US$ 3,5 bilhões". Apesar do entusiasmo, os representantes do BID não quiseram definir um valor orçamentário para o próximo ano.
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