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Foco no consumidor

Se a intenção da Ótica Diniz ao patrocinar o Paraná Clube era atingir em cheio seus potenciais clientes, é difícil dizer que ela não tenha conseguido. Na última partida do tricolor, no domingo passado, o logotipo da rede de óticas ocupou quase toda a parte da frente da camiseta dos jogadores — e mesmo torcedores com algum grau de miopia poderiam vê-lo sem maiores dificuldades das arquibancadas do estádio. Quem não gostou foram os paranistas. Em um fórum na internet, um deles, indignado, intitulou assim seu comentário sobre o jogo, vencido pelo tricolor: "Ótica Diniz 2 x 1 Vasco".

Espaço à venda

Para alívio dos torcedores do Paraná, o patrocínio da Ótica Diniz foi fechado apenas para o jogo contra o Vasco. O clube não divulga o valor exato do acordo, mas sabe-se que ficou em pelo menos R$ 50 mil, quantia que o patrocinador anterior, a Multifarma, pagava por mês. Daí a generosidade do espaço concedido à rede de óticas, fundada no Maranhão há 14 anos e com mais de 150 lojas em 20 cidades do país. O departamento de marketing do Paraná informou que está em busca de um novo patrocinador para a camiseta, desta vez nos moldes convencionais. O tricolor quer R$ 100 mil por mês para anúncios na frente e nas costas da camiseta. O consórcio Embracon, que anuncia nas mangas, paga R$ 25 mil.

Aqui cabe

A feira nacional dos atacadistas foi realizada esta semana em Curitiba, pela terceira vez em seis anos. De acordo com o presidente da entidade que reúne as empresas do setor, Geraldo Caixeta, a feira se reveza entre Curitiba, Recife e Brasília porque faltam espaços grandes como o ExpoTrade, em Pinhais, e os poucos que existem não têm data disponível. O ExpoTrade ofereceu um espaço de 14 mil metros quadrados para a Abad. Em março, esse foi o espaço visitado por pessoas de mais de cem nacionalidades, durante as conferências de biossegurança da ONU.

Loja nova

A loja de departamentos Riachuelo retoma seus investimentos na Região Sul com uma loja modelo de 2 mil metros quadrados no Shopping Estação, em Curitiba. O espaço está em obras e deve ser inaugurado no início de outubro. O gerente de Propaganda, Promoções e Eventos, Sérgio Oliveira, diz que a unidade segue o novo padrão da Riachuelo. "É um layout moderno, de lojas mais limpas arquitetonicamente e com melhor exposição dos produtos, principalmente de nossas marcas próprias." Além dessa, a rede inaugura nos próximos meses uma loja semelhante em Florianópolis e faz reforma em várias outras. A idéia é fazer frente à C&A e à Renner, consideradas suas principais concorrentes, embora a Riachuelo também trabalhe com os segmentos de cama, mesa, banho e decoração.

Tempo brasileiro

Quando um estrangeiro marca um encontro com um brasileiro, não é raro perguntar se será no "Brazilian time", ironizando o típico atraso. Mas um importador de confeitos e chocolates foi mais duro na crítica, durante a feira Sweet Brazil, realizada esta semana em Curitiba. Segundo Thomas Reilli, da empresa American Foods, é impossível confiar nos contratos de entrega de produtos brasileiros. "Dizem entre três e quatro semanas e o contêiner chega em oito a dez", diz. Ele endureceu, dizendo que os vendedores não conhecem o significado de respeito aos prazos, e acusou: "Não devem ter pessoal de logística no lugar certo".

Negócio encaminhado

Faz pelo menos três meses que circulam boatos no mercado de aves do Paraná de que a empresa Globoaves, de Cascavel, estaria fechando uma parceria com uma empresa americana — provavelmente a Tyson Foods, maior do mundo na área de carnes. A negociação avança sem pressa, até porque a Sadia, após ver frustrada sua proposta de comprar a Perdigão, voltou a analisar possibilidades de aquisições. Por enquanto, os americanos estão na frente. Técnicos da pretendente dos Estados Unidos já passaram por Cascavel para avaliar o negócio. Independente de quem fizer a parceria com a Globoaves, um dos focos da sociedade será avançar no Centro-Oeste. É lá que Sadia e Perdigão estão fazendo os investimentos mais pesados, atraídas pela enorme oferta de grãos no cerrado.

Carpete em módulos

A empresa norte-americana Interface Flor, fabricante de módulos de carpetes "monte-você-mesmo" e ecologicamente corretos, espera dobrar neste ano o volume de vendas na Região Sul do Brasil, onde o Paraná responde por 80% do faturamento. A expectativa é que as vendas cheguem a US$ 1,8 milhão, ante os cerca de US$ 700 mil conquistados no ano passado – um crescimento de 39%. Em todo o país, a meta é de que as vendas quase dobrem e alcancem US$ 10 milhões. "Em 2007 a meta também será de dobrar as vendas para US$ 20 milhões", revela Luciano Bonini, gerente de marketing da empresa no Brasil. De acordo com ele, a Interface Flor vai avaliar o desempenho da unidade brasileira em março e, se as condições forem favoráveis, deve montar um show room em Curitiba na metade do ano que vem.

Ex-Itaú, agora na AGF

A AGF Seguros, empresa pertencente ao grupo alemão Allianz, o maior do mundo no segmento, tem novo diretor regional para os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O executivo paranaense Eduardo de Mello e Silva Grillo deixou a Itaú Seguros para assumir o cargo de Gilson Bochernitsan, que depois de dez anos no posto se prepara para ingressar em outra empresa do grupo no Brasil. A Região Sul responde por cerca de 20% dos negócios da seguradora. Eduardo Grillo é formado em Administração de Empresas com especialização em Estratégia e Organização pela Universidade Federal do Paraná.

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