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| Foto: NELSON ALMEIDA/AFP

A Bolsa brasileira teve alta modesta nesta sexta-feira (15), mas foi o suficiente para levar o Ibovespa a fechar acima dos 99 mil pontos pela primeira vez na história. Os ganhos do dia acompanharam o desempenho dos mercados no exterior, assim como a baixa do dólar. 

O Ibovespa, principal índice acionário do país, subiu 0,53% e fechou a 99.136 pontos. O giro financeiro superou a média do ano, alcançando os R$ 17,9 bilhões. 

Foi a terceira máxima histórica da semana, as outras foram na segunda e quarta. Nos dias seguintes, a cada máxima, investidores realizaram lucros, e o índice registrou leve queda. Na semana, a Bolsa acumula valorização 3,96%. 

O noticiário da Previdência nesta sexta-feira foi esvaziado, o que tradicionalmente ocorre às sextas-feiras.  O secretário da Previdência, Rogério Marinho, afirmou que o clima é "muito bom" para a aprovação da reforma, o que sustenta o otimismo do mercado local. 

Pouco mudou no cenário dos último dias, porém. A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara foi instalada, mas o texto só será analisado depois que a proposta dos militares chegar ao Congresso, o que o governo promete para o dia 20. 

 "Deputados aguardam a chegada do projeto de lei sobre aposentadoria dos militares para iniciar a tramitação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça. Ainda para evitar atropelos na tramitação da Previdência, Rodrigo Maia e Bolsonaro concordam em deixar para um segundo momento a votação do pacote anticrime do ministro Sérgio Moro", escreveu a XP em nota. 

 A discussão de pautas paralelas causou mal-estar no mercado, que prefere o foco em um assunto único. Isso fez com que o ministro da Economia, Paulo Guedes, recuasse da proposta de tramitação simultânea da desvinculação do Orçamento. 

 Ainda que a Previdência seja um fator de sustentação do mercado local, no exterior o dia também foi positivo para mercados de risco. As Bolsas americanas também subiram cerca de 0,50% nesta sexta. Da mesma forma, o real seguiu desempenho semelhante ao de outras moedas emergentes. O dólar recuou 0,72% e fechou o dia a R$ 3,8210. Na semana, a queda foi de 1,32%.

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